terça-feira, 31 de julho de 2012

Nó 8 e 9:

Esses dois nós são largamente utilizados em ancoragens e cabos vida. O
oito se desfaz facilmente torcendo e destorcendo a corda. Como todo
nó, reduz a resistência da corda, deixando-a com 60% do valor
original. O nó nove tira 30% da resistência da corda, sendo, por isso,
utilizado para tensões elevadas em ancoragens reserva.



sexta-feira, 27 de julho de 2012

Mecanismos de frenagem

Freio Oito

É o mais antigo e conhecido mecanismo de frenagem. Sua função, como a de qualquer modo de frenagem, é diminuir o esforço que se faz ao descer pela corda. Isso é feito devido ao atrito que a corda faz com as paredes do oito.
TIPO A: CONVENCIONAL MAIOR FIRMEZA
TIPO B:ESTILO ESPORTIVO MAIOR VELOCIDADE
TIPO C: PLAQUETA (NÃO RECOMENDÁVEL)



quinta-feira, 26 de julho de 2012


Meu mosquetão sofreu uma queda, posso continuar utilizando?
É difícil estabelecer se uma queda gerou algum dano estrutural no mosquetão. Para comprovar sus resistência, seria necessário um ensaio destrutivo - o que não serviria de nada! - ou um ensaio semelhante a um raio X para a identificação de micro fissuras, porém o custo superaria o valor do mosquetão. Quando o seu mosquetão sofrer uma pequena queda, faça uma inspeção minunciosa a procura de alguma marca profunda gerada pela queda, se for uma grande queda em uma superfície rígida, descarte-o. O mais importante é que se utilize o bom senso. Quando estamos lidando com a nossa segurança não pode existir dúvida. Se não existir plena confiança no seu mosquetão, é melhor que o utilize em outra função, como içamento de carga, por exemplo.

Qual a vida útil dos meus mosquetões?
Vida útil é o tempo que o equipamento leva para perder suas características mecânicas sem desgaste, ou seja, sem uso. Não existe nenhum estudo científico conhecido sobre a vida útil do Al 7075 utilizados nos mosquetões, porém já tivemos casos de mosquetões com mais de 10 anos de uso que mantinham suas características e romperam acima da carga estimada.

Quando devo retirar meus mosquetões de uso?
Novamente o bom senso é o melhor parâmetro, mas alguns casos que os mosquetões deverão ser descartado são:
Mola do gatilho quebrada;
Grandes quedas (vide primeira questão)
Desgaste pela fricção com a corda;
Desgaste por ação mecânica de outro equipamento de metal.


quarta-feira, 25 de julho de 2012

Mosquetão com rosca
Para operações de maior risco - segurança e rapel - um mosquetão de rosca é essencial. Muito simples, porque com rosca o mosquetão não abrirá inesperadamente. Um tubinho é rosqueado por cima da abertura do mosquetão impedindo que este se abra. Um mosquetão de rosca pode parecer mais robusto mas não é mais resistente que um simples. Ele simplesmente fica fechado com mais segurança. Lembre-se que ele somente é um mosquetão de rosca se você lembrar de rosqueá-lo! Porque não usar somente mosquetões de rosca? Para top-roping, não é uma má idéia.


terça-feira, 24 de julho de 2012

Tipos de Mosquetão
São características importantes nos mosquetões o tipo de trava, o material de construção, o formato, a resistência e a abertura. Na face lateral do mosquetão deverão estar gravadas as informações de homologação e teste do material. A UIAA, aUnião Internacional das Associações de Alpinismo, estabeleceu a norma UIAA 121, baseada na norma européia EN 12275:1998 com os padrões de construção para os mosquetões.
Na seqüência, as inscrições se referem a:
Resistência longitudinal com o mosquetão fechado
Resistência transversal com o mosquetão fechado
Resistência longitudinal com o mosquetão aberto
Unidade de medida (e.g. KN ou daN, quilonewton ou decanewton)
Classificação dentro da norma EN12275. Uma letra:
   *B (basic) - para uso normal
   *D (directional) – uso com fitas expressas
   *X (oval) – uso múltiplo: escalada, espeleologia
   *H (HMS) – para fazer segurança, para uso com nós (belaying)
   *K (klettersteig ou 'Via ferrata') – para auto-segurança na via de escalada; 
   tem trava automática e abertura mínima de 21mm (todos os outros tipos têm abertura de 15mm)
   *Q (quick link) – mosquetão para segurança extra, uso em espeleologia, 
   malha rápida (maillon rapide)

Mosquetões sem informações não devem ser utilizados. Há reproduções em alumínio de baixa qualidade, com uso somente como chaveiros ou para pendurar coisas nas mochilas


sexta-feira, 20 de julho de 2012

NÓS 
DEFINIÇÕES:
O conhecimento dos nós e amarras é o primeiro passo nos trabalhos de pioneiria. Os nós também são necessários para dar conforto e segurança nos acampamentos e são de grande uso na Marinha, são imprescindíveis nos salvamentos. Muitas vezes, uma vida pode depender de um nó
“bem feito”.

CARACTERÍSTICAS:
Para ser considerado bom um nó deve apresentar as seguintes características:
A – Ser simples de fazer.
B – Apresentar o Máximo de segurança.
C – Apertar a proporção que aumentar a pressão sobre o mesmo.
D – Ser fácil de desatar.



quinta-feira, 19 de julho de 2012

Azelha do oito dupla.
Esse nó em forma de oito sendo que com duas azelhas. Para as ancoragens com necessidade de maior dinâmica e sistemas de duas vias.



quarta-feira, 18 de julho de 2012

Cadeira de Bombeiro:
É o nó feito com duas alças amplas, uma para atuar sob os braços e a outra por trás dos joelhos, ficando as pontas do cabo livres para os casos de salvamento, sobretudo de certa altura, em casos de incêndio. O nó é reforçado por dois cotes laterais, para firmá-lo bem.  



terça-feira, 17 de julho de 2012


MOSQUETÕES:
SEGURANÇA COM TRAVA: São mosquetões desenhados para serem utilizados em locais ou situações vitais para a segurança do escalador ou da cordada. Estes possuem dispositivo que trava o gatilho de abertura na posição fechada para se ter a certeza de que não vão abrir acidentalmente. Existem diferentes tipos de travas, sendo três as grandes categorias: Rosca, Baioneta e automática.
Cada uma dessas categorias possuem algumas particularidades:

segunda-feira, 16 de julho de 2012

Mosq Goliat - FADERS
Mosquetão formato “D”, com trava do tipo rosca, fabricado em duraluminio, fácil de manejar por sua forma anatômica.Indicado para trabalhos verticais, e resgate.



sexta-feira, 13 de julho de 2012


Tipos de Mosquetões
Gatilho reto sem rosca 25 kN 
Formato em "D" assimétrico, usado normalmente em uma das extremidades da costura, pois pelo seu formato possui um momento de resistência de força maior do que qualquer outro.


quinta-feira, 12 de julho de 2012

NÓ BLOCANTE MACHARD – Com as mesmas características práticas do
Prussik, mas com uma significante diferença na confecção, o Machard pode ser feito
com cordeletes ou fitas tubulares, sem anular sua eficiência.



quarta-feira, 11 de julho de 2012

Consiste na ascensão pela autoblocagem do aparelho na corda,na qual o escalador, com o auxílio de um dos materiais descritos a seguir, ascende por uma corda. 
Os materiais são: punho com estribo,ou estribo com um nó bloqueador ou com a extremidade da própria cordade ascensão empregando o nó italiano.

Descrição da técnica
A ascensão com o gri gri deve seguir aos seguintes procedimentos:
-verifique se a corda está fixa.
- execute a inserção da corda no material.
- ajuste a corda ao peso,deixando-a sob tensão.
- prepare o estribo.
- tome posição em pé no material que preparou para servir como estribo.
- à medida que você vai tomando a posição em pé, vá,automaticamente, ajustando a corda no gri gri, puxando essa sentido acima, evitando folga.
- sente-se na cadeirinha e eleve o estribo para uma nova posição de bloqueio.
- execute esses movimentos alternados até concluir a ascensão.
- ao chegar ao final da ascensão, atente para sair primeiro do grigri, usando sempre o estribo como apoio principal de saída e como sua segurança.


terça-feira, 10 de julho de 2012

Porque "HMS" ???

Esta sigla de mosquetão é amplamente falada por muitos escaladores, porém nem todos conhecem seu significado. A sigla vem do alemão e significa "Halb Mastwurf Sicherung", ou seja, é o nome dado a um nó dinâmico que aqui no Brasil conhecemos como nó dinâmico UIAA. Portanto os mosquetões HMS ou pêra foram concebidos para serem utilizados com este nó que serve para asseguramento de um escalador ou descida de rapel quando por exemplo perdemos por descuido um dispositivo de freio

segunda-feira, 9 de julho de 2012


Acesso por cima: 
O acesso à vítima quando é realizado por cima, torna-se menos complexa a operação, principalmente quando o socorrista simplesmente continuará descendo com ela. 
Desenvolvimento e procedimentos a serem adotados
:- providencie a ancoragem e lance a corda;desça até a vítima e se posicione um pouco acima de onde elase encontra;
- faça a blocagem tomando o cuidado de permanecer um pouco acima da vítima (cerca de 50 cm do acento da vítima)
- clipe o longe maior na cadeirinha da vítima (como segurança);
- insera o blocante de punho no cabo que está descendo;
- passe o estribo pelo mosquetão preso ao blocante;
- conecte uma extremidade por meio de um mosquetão àcadeirinha da vítima;
- pise na alça do estribo içando a vítima em sua direção (fazendoum contrapeso);
- clipe o mini longe na cadeirinha da vítima e alivie o estribo, atéque ela fique completamente no mini longe;
- retire a peça oito da vítima;- retire o punho, desbloqueia e desça com a vítima.

Observação:Para acesso à vítima por baixo, você deve unir a técnica de ascensão e inversão para descida e empregar os procedimentos da técnica anterior.

uso da corda pararela para ter acesso à vítima, onde:
1 – cabo de sustentação da vítima 
2 – cadeirinha da vítima com a peça oito blocada
3 – longe curto do socorrista (poderá ser empregada uma costura)
4 – cadeirinha do socorrista com o oito blocado
5 – estribo (efeito polia)
6 – punho blocante
7 – cabo de sustentação do socorrista



sexta-feira, 6 de julho de 2012


Técnica de acesso à vítima por baixo (com e sem corda extra)
Uma equipe deve estar preparada para assumir uma situação emque o único acesso à vítima é por baixo.Poderá ou não transport aruma corda. Quando isso ocorre, a solução imediata é fazer uso da extremidade da própria corda da vítima para descer.

Sem o emprego de corda extra: 
Desenvolvimento e procedimentos e serem adotados:
- acesse a vítima fazendo uso de blocantes;
- clipe o longe menor na cadeirinha da vítima;
- transponha a vítima;
- insira um outro blocante no cabo, logo acima do seu (poderá ser empregado um nó blocante);
- pegue o seio do cabo logo abaixo da vítima, forme uma alça por meio do nó oito;
- clipe um mosquetão nessa alça do nó e, em seguida, clipe no punho que será utilizado como ponto de ancoragem para o novo sistema;
- equipe-se na peça oito nesse outro cabo preso ao blocante efaça a blocagem;
- retire o blocante croll (ventral);
- apoie-se (sente-se), após a retirada do croll (ventral), na peça oito só após retirar o seu blocante de punho e passá-lo para a sua corda; 
- no seu blocante de punho, passe o estribo e o enganche na cadeirinha da vítima;
- com um dos pés, pise na alça desse estribo e eleve a  vítimapara que ela fique no mesmo nível que o seu; 
- clipe na cadeirinha da vítima o seu mini longe;
- retire a vítima da corda onde ela estiver presa;
- desça a vítima para que ela fique completamente no seu minilonge;
- retire da corda o seu blocante;- desfaça a blocagem e desça com a vítima.
Observação:
nessa operação o profissional deverá empregar dois punhos blocantes.

Com o emprego de corda extra:

O acesso à vítima é por baixo e a equipe de resgate fará uso dessa corda extra para montar um sistema que auxilie a retirada da vítima. 

O importante nessa operação é que o profissional seja realmenteconhecedor da técnica e tenha uma excelente maneabilidade com os materiais. O primeiro passo é, antes de se preparar para a ascensão,um membro da equipe deverá preparar a corda para ser levada pelo socorrista que desencadeará a operação de resgate. É importante queo bombeiro de ascensão já leve essa extremidade da corda,devidamente equipada para fixação na corda onde está presa a vítima.
Desenvolvimento e procedimentos a serem tomados:
O primeiro passo é confeccionar o nó oito com alça ou duplo alçado; depois, clipe um mosquetão nessa alça e, em seguida, clipeesse mosquetão no blocante auxiliar que vai servir de ponto de ancoragem.A operação poderá ser concluída de duas formas (duas técnicas):recuperando o seu material ou deixando o material no ponto em que usou como ancoragem, mas essas informações só poderão ser levantadas, mediante a sua aproximação da vítima.
Desenvolvimento:
-prepare o bombeiro para a ascensão;
- prepare a corda que será levada pelo socorrista de ascensão;
- clipe a corda extra na cadeirinha do socorrista de ascensão;
- ascenda até a vítima;
- transponha a vítima, observando que deverá, primeiramente,clipar o seu mini longe na cadeirinha da vítima;
- equipe a corda com o punho que vai servir de ponto deancoragem.
Observação:
 quando a guarnição não tiver um segundo punho,poderá fazer uso de cordeletes para o emprego de um nó autoblocanteno ponto de ancoragem.O socorrista, dependendo da técnica a ser empregada, deve:
- permanecer na corda que retém a vítima ou se for descer com avítima, mudar para a outra corda. Nessa situação, o socorrista irádescer com a vítima;


quinta-feira, 5 de julho de 2012


                              DESCIDA POR CORDA SOB TENSÃO
                       Técnica de acesso à empregando o nó Valdotan 
É uma possibilidade rara, porém estamos sujeitos a nos deparar com situações em que a equipe de socorro não dispõe de uma corda.Para tanto, é de suma importância que pelo, menos, um membro da equipe saiba desencadear a operação. 

Técnica empregada para trabalhar em uma corda sob tensão onde o emprego do nó Valdotan, no momento, é o único recurso disponível.
Observação:
o acesso à vítima em uma corda sob tensão poderá ser realizado também com o emprego do aparelho dresler.

Desenvolvimento e procedimentos a serem adotados:
- trance o cabo para a confecção do nó Valdotan no cabo davítima;
- coloque um mosquetão nas duas alças do nó;
- clipe o seu mosquetão da cadeirinha no mosquetão do nó;
- passe o seu longe maior por dentro do mosquetão do nó;
- desça arrastando o nó (pegando na sua parte superior), até quepossa clipar o mosquetão do longe maior na cadeirinha da vítima;
- apoie-se na vítima e retire o seu mosquetão do mosquetão donó Valdotan;
- os dois (vítima e socorrista) estão agora presos pelo longemaior;
- utilize o seu peso e nivele a vítima na mesma altura que seencontra;
- clipe o mini-longe na vítima;
- recolha a peça oito da vítima, observando que ela permanecerápresa ao longe maior juntamente com você;
- equipe-se na sua peça oito e bloqueia-se;
- desça o nó Valdotan até que a tensão passe do longe para apeça oito;
- desfaça então a blocagem e desça lentamente;
- não desfaça o nó Valdotan usando-o como segurança. 

detalhamento do sistema, onde:
1 – cabo de sustentação
2 – nó valdotan
3 – mosquetão do nó valdotan
4 – mosquetão do socorrista
5 – longe maior do socorrista
6 – cadeirinha e peça oitoblocada da vítima
7 – cabo de sustentação da vítima
8 – sistema de desnível (efeitopolia), vítima e socorrista
sustentados pelo longe 


quarta-feira, 4 de julho de 2012


Inversão do processo de descida para subida 
Nessa técnica, o profissional começa o processo de descida e,diante da impossibilidade de continuar descendo, inverte para o sistema técnico de ascensão, fazendo uso de blocantes.
Desenvolvimento e procedimentos a serem tomados:
após a execução da descida, faça a blocagem no material que estiver utilizando;
- prepare o blocante de punho para a inserção da corda;
- coloque a sua segurança (longe maior) no punho;
- tome posição no estribo;
- suba e insira a corda no blocante croll (ventral);
- desça do estribo, ficando no blocante croll (ventral);
- retire a corda da peça oito,desfazendo a blocagem existente;
- inicie a partir daía ascensão.

Sistema que possibilita a inversão, onde:
1 – cabo de sustentação
2 – punho blocante
3 – estribo
4 – longe maior
5 – blocante croll (ventral)

segunda-feira, 2 de julho de 2012

Santo Amaro-Ba
Acampamento do Mathias "O Lobo do Mato"
01 de julho de 2012.
 Inversão do processo de subida para descida 
Nessa técnica, o profissional começa o processo de ascensão e,diante da impossibilidade de continuar subindo, inverte para o sistema de descida, fazendo uso dos descensores.

Desenvolvimento e procedimentos a serem tomados:
O profissional está ascendendo empregando o conjunto deblocantes faz a parada para a inversão e deverá:
-fazer a inserção da corda na peça oito e clipá-la ao mosquetão da cadeirinha;
-fazer a blocagem da corda na peça oito;
-usar o estribo e sair do blocante croll (ventral);observar a alturado punho para não dificultar a sua recuperação;
-ficar completamente na peça oito e recuperar o punho;
-desfazer a blocagem e dar início a descida 

Esquema do uso de descensores na inversão, onde:
1 – cabo de sustentação
2 – punho blocante
3 – estribo
4 – longe maior (segurança)
5 – blocante croll
6 – oito do socorrista (blocado)