quinta-feira, 29 de julho de 2010

RAPPEL

COMO NASCEU O ESPORTE:

A técnica de rapel foi inventada no ano de 1879 pelo alpinista Jean Charlet Strantan e seus companheiros Prosper Payot e Frederic Folliguet. Ele descreve os momentos do nascimento do rapel da seguinte forma:
“Não era cômodo para os dois primeiros e difícil Para o ultimo (....) eu enrolava minha corda em volta de uma saliência da montanha e por outro lado eu a tinha rigorosamente fechada em minha mão, pois de ela viesse a escapar de um lado ela seria retida do outro. Enfim, o segundo, descido, era necessário que o ultimo fizesse sozinho a descida perigosa.
Assim eu procedia: se uma saliência me permitia, eu passava a corda dupla em sua volta, eu lançava meus dois companheiros abaixo às duas pontas que eles deviam ter nas mãos antes que eu começasse a descer. Quando eu era avisado que eles tinham as pontas das cordas nas mãos, eu começava a deslizar suavemente ao longo da rocha segurando firmemente a corda nas duas mãos. Eu era recebido pelos meus dois companheiros que deviam me avisar que eu havia chegado a eles, pois nem sempre era possível ver o que havia debaixo de mim. Descendo de costa, eu me ocupava unicamente em segurar solidamente a corda com minhas duas mãos, sem ver onde eu iria abordar. Quando chegava perto de meus companheiros, eu puxava fortemente a corda por uma de suas pontas e assim a chamava de volta para mim. (je tirais vivement por sés bouts La corde qui, on se Le rappelie...)
Portanto, o rapel é uma técnica utilizada pelos alpinistas para a recuperação das cordas utilizadas nas escaladas.
Atualmente, porem o rapel tem outras varias utilidade. Exemplos:
·         Os bombeiros a utilizam no salvamento em alturas e resgate;
·         As forças armadas a utilizam na pratica de combate;
·         Algumas empresas de limpeza a utilizam para a limpeza de vidraças, recuperação de estruturas etc.:
·         Espeleologos, para explorações;
·         Finalmente, para a pratica do esporte radical;
Outros.

terça-feira, 27 de julho de 2010

FREIOS Freio de Segurança GRI-GRI

Descrição:

Freio para Segurança do guia de escalada ou para escalada em Top Rope.
Ideal para escalada em rocha e indispensável para escaladas indoor (Muros Artificiais).
Bloqueia a corda em caso de quedas do guia, travando a queda.
Confeccionado em alumínio com manete em nylon para o controle da descida.
Para uso em cordas únicas de 9,7 até 12mm.
Possuí certificados CE e UIAA.
Peso: 225grs
Fabricante: PETZL
Procedência: França

sábado, 24 de julho de 2010

MOCHILA-COMO ESCOLHER

Fonte: Revista Outdoor - outono de 1998 - ano 2 - número 6.
Texto: Tomás Gridi Papp
A escolha da mochila certa exige atenção. A mochila ideal é aquela que mais se adequa às suas atividades e à sua estrutura física. Conhecer bem as regulagens e saber arrumá-las da melhor forma são detalhes que aumentam a harmonia de seu relacionamento com o equipamento e lhe permitem desfrutar melhor as facilidades que ele lhe oferece.
A variedade de modelos, cores, tamanhos e preços podem confundir. Preste atenção aos seguintes itens:
Tamanho
O tamanho de uma mochila é determinado pela sua capacidade em litros. Isso sempre soa muito abstrato para quem está pouco familiarizado com o assunto e pode não significar absolutamente nada para quem está comprando sua primeira mochila. As pequenas em geral têm capacidade para 25 a 40 litros. A capacidade das médias varia de 45 a 60 e as grandes, também chamadas de cargueiras podem carregar de 60 a 90 litros. Pense primeiro em que atividade você vai estar realizando com a mochila. Existem mochilas especiais para bike, montanhismo ou caminhadas. Se você precisa de uma mochila polivalente, é melhor optar por uma média com bons recursos de regulagem. É preciso manter a carga bem firme mesmo quando a mochila não estiver totalmente cheia. Também é bom ter opções para atar isolantes e outros acessórios à estrutura externa da mochila. Tenha sempre em mente que encher demais uma mochila pode comprometer sua durabilidade.
Custo x Benefício
Materiais mais resistentes e acabamento de melhor qualidade podem custar um pouco mais na hora da compra, mas tendem a durar mais. Atualmente as mochilas estão bastante evoluídas e apresentam uma série de soluções específicas para as atividades às quais se destinam. Por isso é melhor não tentar comparar o preço da "pequininha" com o da "grandona".
Se você já está praticando atividades como montanhismo, caminhadas e cicloturismo há algum tempo, tenha em mente que a mochila é um item fundamental. Investir um pouco mais para ter o que o mercado oferece de melhor pode significar anos de tranquilidade.
Ergonomia
Este conceito refere-se à ajustabilidade dos objetos à anatomia humana. No caso da mochila ele é fundamental. Proporcionar transporte de carga em harmonia com a constituição física humana é a principal função da mochila. Na hora de escolher a sua, preste muita atenção em como ela se ajusta às costas e aos quadris. As mulheres devem verificar se a curvatura das alças não está incomodando na altura dos seios. Depois de algumas horas de caminhada, alças inadequadas podem machucá-los.


Volume externo
Bolsos laterais e traseiros são interessantes para separar a bagagem e manter determinados itens sempre à mão. Entretanto, bolsos externos podem se enroscar facilmente quando se caminha em mata fechada ou atrapalhar a locomoção em lugares muito movimentados como rodoviárias e aeroportos. O ideal é que a mochila seja mais estreita que seus ombros, mais baixa que sua cabeça e tenha perfil achatado sem bolso traseiro. Os modelos com bolsos destacáveis, que podem ser usados como pequenas mochilas de ataque são muito interessantes.
Como regular a mochila
Mochilas moderna têm várias regulagens e é fundamental conhecer suas funções para poder adequá-las a cada situação. Conhecer os detalhes de sua mochila e saber fazer a regulagem correta pode salvar uma viagem. Com exceção da regulagem dorsal, todas as outras devem ser ajustadas toda vez que se veste a mochila, pois dependem da carga, do terreno, da roupa e até do humor do donoÉ
Quanto mais técnica for a atividade mais se exige estabilidade da mochila e mais apertadas devem ser as regulagens.


Regulagem dorsal
Normalmente é a única regulagem fixa da mochila, ou seja, você regula apenas uma vez de acordo com o tamanho do seu tronco. Faça essa regulagem de maneira muito atenta e de preferência com o auxílio de alguém. Se for mal feita, esta regulagem poderá sobrecarregar os ombros.



Fitas de compressão lateral
Este tipo de regulagem se torna especialmente importante para mochilas com meia carga, pois permite compactar a carga mais perto das costas. O ideal é deixar a mochila achatada e rígida. O sistema mais comum é o de duas ou três fitas horizontais em ambas as laterais da mochila. A regulagem é feita com fivelas de nylon do tipo "só puxar". É bom que se tenha pelo menos quinze centímetros de fita sobrando para prender apetrechos (o isolante, por exemplo). Neste caso fivelas tipo macho-fêmea" facilitam ainda mais a operação.

Barrigueira
Este é o acessório mais importante da mochila, média ou grande. Fuja das mochilas com regulagem fixa, ou seja, aquelas que além da fivela principal da barrigueira tem uma outra que fixa a regulagem. No mínimo um dos lados deve ter regulagem livre: ajustável sem que seja preciso desconectar a fivela principal. Certifique-se também se a regulagem mínima da barrigueira vai se ajustar adequadamente quando você estiver magrinho ou caminhando sem camisa.
Algumas pessoas chegam a emagrecer até cinco quilos numa caminhada de quinze dias em terreno difícil ou altitude. Não se esqueça de que a função principal da barrigueira é transferir o peso da mochila para os quadris. Barrigueiras fofinhas e com aparência confortável podem se tornar um martírio sob uma mochila carregada, e normalmente perdem muito em durabilidade.
Muitas mochilas pequenas e leves têm barrigueiras de fita que não transferem carga para a cintura. Elas funcionam com estabilizadores e são muito úteis para escalar, correr ou caminhar em terrenos acidentados. Fique atento também para a fivela. Existem muitos modelos diferentes e alguns deles podem quebrar se utilizados de forma exigente, principalmente se forem de plástico. As boas fivelas são de nylon e geralmente fazem um sonoro "clac" quando fecham.
Alças principais
Assim como na barrigueira, as alças devem ser estruturadas (semi-rígidas) para melhor eficiência e durabilidade. As alças"acolchoadas" ou "fofinhas" acabam se deformando e tendo a superfície de contato diminuída. A regulagem das alças pode ser de cima para baixo, quando as fivelas são fixas nas extremidades das alças, ou debaixo para cima quando as fivelas são fixas na base da mochila.


Estabilizador lateral
Item reponsável pela estabilização do movimento lateral da mochila sobre as costas, deve ser regulado após a barrigueira e as alças terem sido apertadas, pois sua regulagem muda drasticamente a cada situação.



Estabilizador superior
Mantém a mochila próxima das costas e desloca o peso para a frente, o que aumenta a eficiência da barrigueira. Muitas mochilas permitem regular a altura desta inserção, o que deve ser feito depois da regulagem dorsal. O ideal é que ela se mantenha alguns centímetros acima dos ombros.




Estabilizador peitoral
É uma ótima solução para cargas pesadas, terrenos acidentados e caminhadas longas. Evita que as alças entrem em baixo dos braços e permite transferir o "puxão da mochila" (tendência da mochila cair para trás) para a área peitoral, aliviando os ombros. Mudando-se a regulagem do estabilizador peitoral durante o decorrer do dia, ou mesmo soltando-a algumas vezes, alivia-se bastante o desconforto na parte superior do tronco.


Como distribuir o peso na mochila (azul = material leveamarelo = centro de gravidadeverde = material pesadovermelho = saco de dormir)
O bom equilíbrio da mochila nas costas é fundamental para o conforto e desempenho do usuário. A distribuição dos equipamentos na mochila muda de acordo com a atividade a ser praticada:
Caminhadas leves ( terrenos suaves e descampados): coloque o material pesado o mais alto possível e perto das costas., de forma a manter o centro de gravidade da carga na altura dos ombros.



Caminhadas médias (terrenos acidentados e trilhas em mata ) e escaladas: em situações que exigem passos altos, pulos, agachamentos e balanços laterais, o centro de gravidade deve ser baixado para a altura do meio das costas e próximo à mesma. Uma mochila grande, com centro de gravidade alto, pode derrubar seu dono durante um agachamento. A colocação do material mais pesado no lugar certo também facilita a operação de colocar e tirar a mochila sem ajuda.




Caminhadas difíceis (terreno muito acidentado e mata fechada) e grandes cargas: em expedições pela mata atlântica ou aproximações de grandes montanhas, pode-se colocar o equipamento pesado no fundo da mochila, o que permite maior liberdade de movimentos e,consequentemente, menor desgaste físico durante a jornada.







Fonte: Revista Outdoor 
- outono de 1998 - ano 2 - número 6.
Texto: Tomás Gridi Papp

Backup no rapel




O uso de backup no rapel é uma prática altamente recomendada. Além de segurá-lo contra uma possível queda em caso de algum acidente ou imprevisto o backup também pode ajudá-lo a controlar a velocidade de sua descida (fazendo paradas) e permite que você tenha as mãos livres para organizar a corda ou algum equipamento durante a descida. Tenha em mente, contudo, que o backup não é um sistema infalível e pode se soltar eventualmente, portanto procure sempre manter uma das mãos na corda.
Como quase tudo na escalada há mais de uma técnica que pode ser utilizada para se fazer o backup e a técnica aqui apresentada é a que considero a mais fácil e prática, também sendo a mais rápida, dentro das diversas possibilidades. Esta técnica utiliza o prusik francês, que é facilmente confeccionado envolvendo-se a corda com um anel de cordim e clipando-se as duas extremidades, (foto 1) como nó blocante mas o prusik, nó mais conhecido e popular, também pode ser utilizado.
O backup consiste em utilizar um nó blocante preso à corda além do freio de modo que o blocante prenda a corda quando tensionado, mas possa ser facilmente movido pela corda quando não tensionado.Para armar um backup você irá necessitar um anel de cordelete de 6-7mm pré-atado com 40-45cm de comprimento e um mosquetão, preferencialmente mosquetão com trava pequeno.
1 - clipe o mosquetão na alça de perna da cadeirinha.
2 - Faça um prusik ou um prusik francês na corda do rapel, certificando-se de que o cordim está justo e alinhado (foto 2).
3 - Uma vez que o backup está preso à corda, você pode prender a corda ao freio e preparar-se para o rapel; o backup irá \ suportar o peso da corda permitindo que você tenha as duas mãos livres facilitando a montagem do freio (foto 3).
4 - Recolha a folga de corda e teste o sistema, transferindo o seu peso para primeiro para o freio e posteriormente para o backup.
5 - Certifique-se de que os mosquestões estão orientados corretamente e travados.
6 - Estando tudo certo, você está pronto para o rapel.
7 - Durante a descida sempre mantenha uma mão na corda, controlando a descida e sua outra mão sobre o blocante deslizando-o pela corda para evitar que ele trave (fotos 4 e 4a). O blocante não deve estar sendo tensionado durante o rapel, utilizado como 'redutor de velocidade'; ele apenas deve ser solicitado caso seja necessário.
7 - Para parar durante a descida permita que o cordim trave e certifique-se de que ele está posicionado corretamente antes de liberar a mão que controla o rapel da corda; para voltar ao rapel posicione a mão de controle na corda e com a outra mão alivie o backup, prosseguindo com sua descida.
Importante:
- Eleja um anel de cordim e um mosquetão como o seu 'kit de backup', evitando utiliza-los para outras finalidades.
- Certifique-se de que o cordim está no comprimento adequado, não muito comprido, e de que não há o risco de que ele encoste no aparelho que você utiliza como freio, o que pode fazer com que ele perca o efeito.
- Não utilize cordim de spectra, material que possui ponto de fusão extremamente baixo e pode derreter com o calor gerado pelo atrito.
Escale com segurança!
Samanta Chu
Diretora Técnica


segunda-feira, 19 de julho de 2010

EQUIPAMENTO DE RAPPEL

Bouldrier (cadeirinha)
É um conjunto de fitas que fica na cintura e nas pernas, ligando o "rapeleiro" à corda através do freio. Existem modelos totalmente ajustáveis, nas pernas e na cintura.
As melhores marcas são: Petzl, Simond, Beal, Black Diamond, etc.

Freio Oito
Equipamento em formato de oito, feito a base de titânio, por onde a corda passa e faz atrito, tornando possível o controle da descida pelo praticante. Dependendo da altura e da atividade (canyoning, espeleologia, escalada) existem outros modelos de freio.
As melhores marcas são: Petzl, Simond, Camp, etc.


domingo, 18 de julho de 2010

AGENDA MES DE AGOSTO

TRILHA E RAPPEL NA GRUTA SPAR DIA 08/08/2010



GRUTA SPAR

Visita às antigas minas da Mineradora Spar, em Inoã, muito visitadas por amantes do Ecoturismo. É um conjunto de galerias com duas entradas principais, sendo que em uma delas há um lago natural. Trilha bonita, com um túnel no caminho. A caminhada tem 1 hora de duração e é considerada trilha leve. Vegetação típica de Mata Atlântica.
O que levar? Água, lanche, usar tênis confortável, boné, máquina fotográfica, lanterna, disposição e espírito aventureiro.
Ponto de encontro: 08:00 da manhã na frente da estação das barcas de Niteroi.
Localização da Spar: Marica/Santa Paula, em Inoã, km 14 da rodovia Amaral Peixoto.
VALOR R$ 40,00
INFO:limitevertical.rappeladventure@gmail.com

sábado, 17 de julho de 2010

COSTÃO DO PÃO DE AÇÚCAR-LIMITE VERTICAL-RAPPEL ADVENTURE

Escalaminhada no Costão do Pão de Açucar dia 29/08/2010,venha fazer parte desta aventura com a LIMITE VERTICAL-RAPPEL ADVENTURE
limitevertical.rappeladventure@gmail.com
R$ 30,00

quinta-feira, 15 de julho de 2010

O RAPPEL


O termo “RAPPEL" vem   do francês e significa   trazer e recuperar.
   
O rapel antes de ser um esporte surgiu como uma técnica utilizada por
espeleólogos para procurar cavernas e ter acesso a locais inacessíveis, por volta da segunda metade do século XIX.

O Rapel é uma técnica de descida que consiste basicamente em se pendurar em um certo tipo de corda usando um cinto de segurança chamado de "cadeirinha", e alguns acessórios, como mosquetões e descensores.
  Usada em várias atividades como espeleologia (exploração de grutas e cavernas), canyoning escalada, montanhismo, resgates e operações militares, e que faz parte de um conjunto maior chamado de Técnicas Verticais.


O Rapel é uma técnica de descida que consiste basicamente em se pendurar em um certo tipo de corda usando um cinto de segurança chamado de "cadeirinha", e alguns acessórios, como mosquetões e descensores.
  Usada em várias atividades como espeleologia (exploração de grutas e cavernas), canyoning escalada, montanhismo, resgates e operações militares, e que faz parte de um conjunto maior chamado de Técnicas Verticais.


O Rapel é uma técnica de descida que consiste basicamente em se pendurar em um certo tipo de corda usando um cinto de segurança chamado de "cadeirinha", e alguns acessórios, como mosquetões e descensores.
  Usada em várias atividades como espeleologia (exploração de grutas e cavernas), canyoning escalada, montanhismo, resgates e operações militares, e que faz parte de um conjunto maior chamado de Técnicas Verticais.

quarta-feira, 14 de julho de 2010

Nós e Amarrações



    Os nós podem ser considerados parte indispensável a prática do Rapel, portanto de fundamental importância dominar o maior número de nós e amarrações possíveis, pois nunca se sabe quando será preciso utilizá-los.
    Os nós podem ser utilizados para unir a cordas, para as ancoragens, amarrarem solteiras, dentre outras aplicações. A escolha de um nó deve passar por uma análise criteriosa sobre o uso. Fatores como força de blocagem, facilidade de fazer e desfazer o nó e perdas de resistência, etc., devem ser levadas em consideração na hora da escolha. Abaixo alguns nós mais utilizados:
Nó de Azelha Simples: (Figura 11). Pode ser usado em ancoragem principal, mas não deve ser utilizado em ancoragem reserva. Diminui a resistência da corda em 50% - R0: 50%, além de ser difícil desfazer, quando submetido à tensão. Deve ser usado como nó amortecedor entre a ancoragem principal e a reserva. 
http://www.efdeportes.com/efd106/rappel06.gif
Nó de Azelha em "8" : (Figura 12). Mais tradicional, é usado tanto em espeleologia quanto em alpinismo. Pode ser utilizado em qualquer ancoragem, ou para prender coisas na corda com segurança. Pode ser desfeito bem mais fácil que o azelha. Seu R0: 60%. Também poderá ser feito da forma induzida e deverá ser arrematado. 
http://www.efdeportes.com/efd106/rappel07.gif
Nó de Pescador Duplo: (Figura 13). Excelente nó de junção para cordas de mesmo diâmetro. Pode ser empregado também em arremates. Rompe a corda com 56% de R0, sendo o melhor deles. 
http://www.efdeportes.com/efd106/rappel08.gif
Nó Direito: (Figura 14). Para emendar ataduras e emendar cabos com o mesmo diâmetro. 
http://www.efdeportes.com/efd106/rappel09.gif
Forca: (Figura 15). Arme a laçada conforme o esquema, deixando a ponta de trabalho com tamanho suficiente para executar as voltas. Realize finalmente e, ao fazer a última volta, introduza a ponta de trabalho na laçada superior do nó. Em seguida puxe a laçada inferior pelo lado correspondente à ponta de trabalho para apertá-la e conservar as voltas seguras. O laço é regulado movimentando-se o lado da corda correspondente à sua parte fixa. 
http://www.efdeportes.com/efd106/rappel10.gif
Nó Oito: (Figura 16). Este nó é mais volumoso que o nó superior comum e muito mais fácil de ser desfeito, quando não for apertado demasiadamente. É usado comumente sempre que queira criar uma protuberância numa corda, servindo perfeitamente quando se fizer necessária a fixação de uma corda em seu encaixe. Neste caso, o nó poderá ser empregado se não houver uma estaca ou outro local onde se amarra a corda. 
http://www.efdeportes.com/efd106/rappel11.gif
Nó Prussik: (Figura 17) É um nó empregado para fixar cordas auxiliares a uma outra de maior diâmetro, para dar tensão a outros cabos, para segurança e para ascensão em um cabo vertical com o uso de estribos. Possui a peculiaridade de prender e segurar quando for exercida tração sobre ele. Uma vez feito o nó e estando seguro, faz-se correr no sentido que se deseja e para mantê-lo firme no lugar, basta largá-lo, tracionando-o com firmeza ou deixando que o próprio peso do corpo exerça a tensão. 
http://www.efdeportes.com/efd106/rappel12.gif
    Lembrando que esses nós não são específicos para o Rapel, a maioria dos nós são oriundos do escotismo e técnicas náuticas, sendo utilizados em varias Atividades de Aventura que lidam com manipulação de cabos (cordas).

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Equipamentos de altura

FREIOS Freio de Segurança GRI-GRI

Descrição:

Freio para Segurança do guia de escalada ou para escalada em Top Rope.
Ideal para escalada em rocha e indispensável para escaladas indoor (Muros Artificiais).
Bloqueia a corda em caso de quedas do guia, travando a queda.
Confeccionado em alumínio com manete em nylon para o controle da descida.
Para uso em cordas únicas de 9,7 até 12mm.
Possuí certificados CE e UIAA.
Peso: 225grs
Fabricante: PETZL
Procedência: França

O TREINAMENTO COM UMA PESSOA EXPERIENTE É INDISPENSÁVEL ANTES DO PRIMEIRO USO

LIMITE VERTICAL-RAPPEL ADVENTURE- EQUIPAMENTOS


Corda - Deve ser estática. Existem modelos apropriados para o rapel em cachoeira que não absorvem água. São as chamadas com Sistema DRY. O tamanho da corda vai variar do local onde vai ser praticado. A espessura deve ser maior que 8 milímetros.
Bouldrier - Também chamada de cadeirinha pelos mais íntimos. É um conjunto de fitas que fica na cintura e nas pernas, ligando o "rapeleiro" a corda através do freio. Existem modelos totalmente ajustáveis, nas pernas e na cintura.
Freio Oito ou ATC - É o aparelho de atrito que controla a velocidade de descida. Conforme a atividade (canyoning, espeleologia ou escalada), pode ser de três modelos: oito, reco ou ATC.
Mosquetão - Argola de fecho rápido usada para clipar o freio à cadeirinha. Existem de vários modelos e formas.
Capacete - É sensato o uso do capacete. Use cores chamativas, como: vermelho, branco, amarelo...
Roupas - Dependendo da temperatura da água é aconselhável o uso de roupa de neoprene, pois o frio da água pode causar caimbras. Indicações: as roupas leves e que secam rápido
Luvas - Usadas para proteger as mãos durante a descida do rapel, seu material e espessura deve variar de acordo com a pessoa e com o tipo de rapel que se faz. Existem também as luvas que deixam a ponta dos dedos livres, o que permite o maior controle da corda.
Roldana - A roldana não é usada no rapel, mas pode ser muito importante no caso de se fazer um resgate, ou precisarmos erguer uma grande quantidade de peso.
MECANISMOS DE FRENAGEM
ATC - Trabalha como as placas e como os tubos Lowe, quando uma laçada da corda é enfiada pelo equipamento e clipada ao mosquetão, sendo a segurança dada pela quantidade de atrito com a corda que é criada por esse sistema com a vantagem de diminuir a torção da corda, podendo prolongar a vida útil desta.
Stop (Dresler) - O dresler pode ser utilizado no lugar do oito, tem como função diminuir os danos na corda para descidas mais rápida devido ao seu desempenho (não torce nem esquenta a corda).
Placa Sticht - É outro mecanismo de frenagem. Possui 1 ou 2 rasgos por onde a laçada da corda é passada, e esta presa ao mosquetão. Pode possuir uma mola, que tem a função de manter a placa a uma certa distância do mosquetão. O seu uso inicial foi para dar segurança nas escaladas, sendo no entanto menos aconselhável, pois podem trancar com a corda.
Grigri - É um aparelho recentemente inventado, que automaticamente freia uma queda, através de um sistema de alavancas, em seu interior. O aparelho é clipado à cadeirinha através do mosquetão, e a corda é passada por dentro do aparelho, se quiser descer basta pressionar a alavanca do grigri, se você soltar a alavanca o dispositivo automaticamente trava o sistema e você não desce.
Rack - É um dispositivo moderno, onde o atrito com a corda é feito através dos diversos "degraus" da escadinha do rack. O rack possui duas longas barras transversais, e 4 ou 5 perpendiculares a estas, por onde é passada a corda. É eficiente, não torce a corda.
NÓS E AMARRAÇÕES - Os nós podem ser considerados parte indispensável a prática do Rapel, portanto de fundamental importância dominar o maior número de nós e amarrações possíveis, pois nunca se sabe quando será preciso utilizá-los. Podem ser utilizados para unir as cordas, para as ancoragens, e outras aplicações. A escolha de um nó deve passar por uma análise criteriosa sobre o uso. Fatores como força de blocagem, facilidade de fazer e desfazer o nó e perdas de resistência, etc, devem ser lconsiderados na hora da escolha. Alguns dos nós mais utilizados:
Nó de Azelha Simples: Pode ser usado em ancoragem principal, mas não deve ser utilizado em ancoragem reserva. Diminui a resistência da corda em 50% - R0: 50%, além de ser difícil desfazer, quando submetido à tensão. Deve ser usado como nó amortecedor entre a ancoragem principal e a reserva.
Nó de Azelha em "8" :. Mais tradicional, é usado tanto em espeleologia quanto em alpinismo. Pode ser utilizado em qualquer ancoragem, ou para prender coisas na corda com segurança. Pode ser desfeito bem mais fácil que o azelha. Seu R0: 60%. Também poderá ser feito da forma induzida e deverá ser arrematado.
Nó de Pescador Duplo: Excelente nó de junção para cordas de mesmo diâmetro. Pode ser empregado também em arremates.
Nó Direito
: Para emendar ataduras e emendar cabos com o mesmo diâmetro.
Forca: Arme a laçada, deixando a ponta de trabalho com tamanho suficiente para executar as voltas. Realize finalmente e, ao fazer a última volta, introduza a ponta de trabalho na laçada superior do nó. Em seguida puxe a laçada inferior pelo lado correspondente à ponta de trabalho para apertá-la e conservar as voltas seguras. O laço é regulado movimentando-se o lado da corda correspondente à sua parte fixa.
Nó Oito: Este nó é mais volumoso que o nó superior comum e muito mais fácil de ser desfeito, quando não for apertado demasiadamente. É usado comumente sempre que queira criar uma protuberância numa corda, servindo perfeitamente quando se fizer necessária a fixação de uma corda em seu encaixe. Neste caso, o nó poderá ser empregado se não houver uma estaca ou outro local onde se amarra a corda.
Nó Prussik: É um nó empregado para fixar cordas auxiliares a uma outra de maior diâmetro, para dar tensão a outros cabos, para segurança e para ascensão em um cabo vertical com o uso de estribos. Possui a peculiaridade de prender e segurar quando for exercida tração sobre ele. Uma vez feito o nó e estando seguro, faz-se correr no sentido que se deseja e para mantê-lo firme no lugar, basta largá-lo, tracionando-o com firmeza ou deixando que o próprio peso do corpo exerça a tensão.
Estes nós não são específicos para o Rapel, a maioria deles são oriundos do escotismo e técnicas náuticas, sendo utilizados em varias Atividades de Aventura que lidam com manipulação de cabos (cordas).

terça-feira, 13 de julho de 2010

CADEIRUNHA OU BOUDRIER/CAPACETES


Cadeirinha ou Baudrier
    A cadeirinha é um equipamento essencial para a prática do rapel, serve para sustentar o praticante durante a atividade, de uma forma confortável e segura. As melhores são aquelas que possuem regulagem tanto na cintura como nas pernas, e possuem acolchoamento para dar conforto ao praticante, sem esquentar muito (Figura 1). Antes de descer, verifique se todas as fitas da cadeirinha foram bem ajustadas e se foi feita a laçada na ida e na volta, para não correr o risco de nada se afrouxar durante o rapel.
Capacete
    É equipamento de uso obrigatório apesar de muitas vezes ser desprezado. Talvez você nunca vá precisar do capacete, e nós esperemos até que nunca precise, mas basta precisar uma vez que, se ele não estiver lá, você pode ter sérios problemas, portanto, use-o sempre (Figura 2). O capacete serve para proteger a cabeça de pedras ou outros objetos que podem cair enquanto se faz o rapel, serve também para proteger de eventuais batidas e choques contra os galhos e pedras da parede que se está descendo. Uma coisa fundamental do capacete é verificar se ele também está protegendo a testa da pessoa.

quinta-feira, 8 de julho de 2010

CORDA DE RAPPEL


A corda é o principal no rappel. É por ela que se desce. Como é o mais utilizado, é um dos equipamentos que mais sofre desgaste e por isso merece cuidados especiais.
Ao amarrar a corda para começar uma descida, é de vital importância que ela não raspe em nenhum ponto, por isso são usadas proteções como mangueiras de incêndio, tapetes e ancoragens secundárias contra abrasão e quinas.
O simples uso da corda já é uma grande causa de desgaste. Todo equipamento de descida desgasta a corda. Uns menos e outros mais. Descer devagar diminui o problema.
2 características importantes dessas cordas:
Diâmetro: Tem corda de 6mm até 12 mm de diâmetro. As mais finas 6mm e 8mm são utilizadas para cabos de prussik e cabo vida. As mais espessas, de 10mm a 12mm são utilizadas nas descidas. O diâmetro ideal vai depender do descensor utilizado. O STOP por exemplo, é feito para ser utilizado em cordas de 9,5mm até 12mm.
De maneira geral, as cordas utilizadas no rappel variam de 10,5mm a 11,5mm. As de 10,5mm proporcionam uma descida mais rápida, as de 11,5mm já seguram mais...
Elasticidade: Toda corda estica quando é submetida a uma tensão. Para medir a elasticidade da corda, é utilizado um peso padrão de 80 Kg. A elasticidade e dada em porcentagem.
Até
3% de elasticidade, a corda é considerada estática. Acima disso são consideradas cordas dinâmicas.
No rappel, a elasticidade da corda provova o chamado efeito iô-iô quando o praticante interrompe a descida. Para minimizar este efeito, no rappel são utilizadas cordas estáticas.
CERTIFICAÇÃO: Existem órgãos internacionais que testam e certificam cordas para rappel e atividades verticais. UIAA e CE são os mais comuns. Uma boa corda para rappel deve ter pelo menos um destes certificados de garantia.
Existem cordas nacionais que também são utilizadas para rappel. Essas cordas são testadas quanto a resistência à ruptura, e, segundo os laudos, suportam mais de 2 toneladas. Porém este não é o único teste pelo qual uma corda deve passar para ser certificada pelos órgãos internacionais. Portanto o uso destas cordas não é recomendado.