segunda-feira, 29 de agosto de 2011

NÓS II


Azelha simples do oito.
Esse nó em forma de oito. Pode ser confeccionado tanto na ponta da corda ou no meio dela. Para passar por um mosquetão e prendê-lo a qualquer ponto, nas ancoragens, para amarrar qualquer coisa à corda, para se fixar direto ao cinto.
Azelha do oito dupla.
Esse nó em forma de oito sendo que com duas azelhas. Para as ancoragens com necessidade de maior dinâmica e sistemas de duas vias.
Oito guiado.
Esse nó em forma de oito. è o princípio de a maioria dos nós e se presta  tanto na ponta da corda como na base dela. Para passar por uma ancoragem sem acesso e prendê-lo a qualquer ponto, para se fixar direto ao cinto. Serve também para emendas onde vais dar muita tração, facilitando assim sua soltura mais fácil.

Nove
Lais de guia
O lais de guia é um nó versátil, pode ser usado até para improvisar um cinto em situações positivas. Com uma fita de três metros de comprimento, com as pontas unidas por um nó de fita. Muito conveniente, contudo, não é indicado como cinto em negativas. Também usado como nó de ancoragens em árvores, pedras, postes e assim por diante.
volta do fiel
Nó de fita
É o nó para fazer uma emenda de pontas de fitas. Dá-se um nó simples numa ponta, e a outra ponta guia-se pelo nó simples da outra ponta da fita. É recomendado deixar de 4 a 6 cm de ponta de fita sobrando de ambos os lados do nó.
Pescador duplo.
Junto com o oito guiado
o nó de pescador duplo é o mais recomendável para juntar duas cordas com o mesmo diâmetro. Muito seguro, e de pouco volume, mas, difícil de ser desfeito, após o uso em forte tração. Pode ser usado em cordas de segurança ou de descida.
Prusik
Dos nós blocantes, com certeza o prusik é o mais famoso. De princípio simples e simétrico, uma corda fina enrolada em espiral ao redor da corda principal, seja em escalada, resgate ou segurança ele é sempre lembrado. Caso alguma força ou peso for aplicado ao nó, as voltas se apertam, num efeito constritor que pelo atrito, impede que o nó deslize pela corda. Tirando a tração, o nó se afrouxa e pode ser deslocado ao longo da corda.
O prussik é essencialmente um nó de fricção, de atrito, em que o coeficiente de atrito depende tanto da relação de diâmetros das duas cordas, como do número de voltas que a espiral faz ao redor da corda-guia. Para cada nó blocante há certa relação diâmetro/voltas que oferece o atrito ideal. Em geral, os cordins usados têm um diâmetro entre metade e 2/3 da corda-guia. Para cordas com 10 a 12 mm de diâmetro, cordinhas de 5 a 7 mm são as indicadas.


Machard

Borboleta













sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Aprenda a improvisar um freio com o uso de 6 mosquetões.


As vezes saber alguns detalhes faz a diferença.
Note um detalhe. Os gatilhos de alguns mosquetões ficam virados para lados opostos. A função disto é evitar que os dois gatilhos possam vir a se abrir por algum motivo e assim desproteger o escalador.
Na imagem abaixo pode ser visto (esquerda) o sistema que foi explicado acima. No lado direito podemos ver uma opção mais simples de freio que usa apenas um mosquetão de rosca e um nó dinâmico, também conhecido como nó UIAA. Esta segunda opção também é uma forma segura de improvisar um freio caso seja necessário.



terça-feira, 23 de agosto de 2011

Animais Peçonhentos - Acidentes com esses animais


•  O que são animais peçonhentos?
Animais peçonhentos são aqueles que produzem substância tóxica e apresentam um aparelho especializado para inoculação desta substância que é o veneno, possuem glândulas que se comunicam com dentes ocos, ou ferrões, ou aguilhões, por onde o veneno passa ativamente.
•  Quais são os animais peçonhentos de importância em saúde pública?
Serpentes do grupo da jararaca, cascavel, surucucu e coral verdadeira; algumas aranhas como a aranha marrom, armadeira e a viuva negra, além dos escorpiões preto e o amarelo.
•  Como prevenir acidentes com ofídios?
•  Não andar descalço: sapatos, botinas sem elásticos, botas ou perneiras devem ser de usados pois evitam 80% dos acidentes;
•  Olhar sempre com atenção o local de trabalho e os caminhos a percorrer;
•  Usar luvas de couro nas atividades rurais e de jardinagem, nunca colocar as mãos em tocas ou buracos na terra, ocos de árvores, cupinzeiros, entre espaços situados em montes de lenha ou entre pedras;
•  Não utilizar diretamente as mãos ao tocar em sapé, capim, mato baixo, montes de folhas secas; usar sempre antes um pedaço de pau, enxada ou foice, se for o caso;
•  Tampar as frestas e buracos das paredes e assoalhos;
•  Quando entrar em matas de ramagens baixas, ou em pomar com muitas árvores, parar no limite de transição de luminosidade e espere sempre a vista se adaptar aos lugares menos iluminados;
•  Se por qualquer razão tiver que abaixar-se, além de olhar bem o local, bater a vegetação ou as folhas: a coloração da jararaca e da cascavel se confunde muito com a das ramagens e folhas secas e há casos de acidente onde a pessoa não enxerga a serpente.
•  Não depositar ou acumular material inútil junto à habitação rural, como lixo, entulhos e materiais de construção; manter sempre a calçada limpa ao redor da casa;
•  Evitar trepadeiras muito encostadas a casa, folhagens entrando pelo telhado ou mesmo pelo forro.
•  Controlar o número de roedores existentes na área de sua propriedade: ao lado dos outros problemas de saúde pública, a diminuição do número de roedores irá evitar a aproximação de serpentes venenosas que deles se alimentam;
•  Não montar acampamento junto a plantações, pastos ou matos denominados “sujos”, regiões onde há normalmente roedores e maior número de serpentes;
•  Não fazer piquenique às margens dos rios ou lagoas, deles mantendo distância segura, e não encostar em barrancos durante a pescaria;
•  manuseio de serpentes vivas deve ser feito com laço de luz ou com ganchos apropriados, por pessoas treinadas e com aptidão para o ofício. Não tocar nas serpentes, mesmo mortas, pois por descuido ou inabilidade há o risco de ferimento nas presas venenosas;
•  No amanhecer e no entardecer, nos sítios ou nas fazendas, chácaras ou acampamentos, evitar a aproximação da vegetação muito próxima ao chão, gramados ou até mesmo jardins; é nesse momento que as serpentes estão em maior atividade;
•  Proteger os predadores naturais de serpentes como as emas, as siriemas, os gaviões, os gambás e cangambás, e manter animais domésticos como galinhas e gansos próximos às habitações que, em geral, afastam as serpentes.
•  A caninana, é uma das cobras mais venenosas do Brasil? O bafo da jibóia é venenoso e causa cobreiro?
Não, a caninana não é peçonhenta mas á uma serpente muito agressiva, atacando quando se sente ameaçada. Como a jibóia também não é uma cobra peçonhenta, o bafo não é venenoso e nem causa cobreiro. Existem na natureza muito mais serpentes do grupo não peçonhento do que as consideradas peçonhentas de importância médica, que eventualmente podem picar e causar acidentes.

•  Como prevenir acidentes com aranhas e escorpiões?




•  Usar calçados e luvas nas atividades rurais e de jardinagem;
•  Examinar calçados e roupas pessoais, de cama e banho, antes de usá-las;
•  Afastar camas das paredes e evite pendurar roupas fora de armários;
•  Não acumular lixo orgânico, entulhos e materiais de construção;
•  Limpar regularmente móveis, cortinas, quadros, cantos de parede;
•  Vedar frestas e buracos em paredes, assoalhos, forros, meia-canas e rodapés; utilizar telas, vedantes ou sacos de areia em portas, janelas e ralos;
•  Manter limpos os locais próximos das residências, jardins, quintais, paióis e celeiros; evitar plantas tipo trepadeiras e bananeiras junto às casas e manter a grama sempre cortada;
•  Combater a proliferação de insetos, principalmente baratas e cupins, pois são alimentos para aranhas e escorpiões;
•  Preservar os predadores naturais de aranhas e escorpiões como seriemas, corujas, sapos, lagartixas e galinhas;
•  Limpar terrenos baldios pelo menos na faixa de um a dois metros junto ao muro ou cercas;
•  Não colocar mãos ou pés em buracos, cupinzeiros, monte de pedra ou lenha, troncos podres etc.
•  Que tipos de serpentes peçonhentas existem no Brasil e que podem causar acidentes?
São quatro os tipos (gêneros) de serpentes peçonhentas no Brasil: Bothrops (jararaca, jararacuçu, urutu, , cotiara, caiçaca), Crotalus (cascavel), Lachesis (sucurucu-pico-de-jaca) e Micrurus (corais-verdadeiras). As jararacas respondem por quase 90% dos acidentes ofídicos registrados, sendo encontradas em todo o país. Apesar de comuns, as corais verdadeiras são causa rara de acidentes pois os hábitos dessas serpentes não propiciam a ocorrência de acidentes. As surucucus são serpentes que habitam matas fechadas sendo portanto encontradas principalmente na Amazônia e, mais raramente, na Mata Atlântica. Já as cascavéis preferem ambientes secos e abertos, não sendo comuns nas áreas onde as surucucus predominam.
•  Existe alguma época do ano em que os acidentes por animais peçonhentos ocorrem com maior freqüência?
Sim, a época de calor e chuvas é a mais propícia para a ocorrência dos acidentes pois é quando os animais estão em maior atividade, coincidindo com o período de plantio e colheita agrícola. Nas regiões Sudeste, Sul e Centro-Oeste os meses de dezembro a março concentram a grande maioria dos casos, enquanto que no inverno o número de acidentes diminui bastante. Já no Nordeste o pico coincide com meses de abril a junho. Na região Norte, apesar dos casos serem mais freqüentes também nos três primeiros meses do ano, não há uma variação tão marcada como nas demais partes do país.
•  Quais são os sintomas de uma pessoa picada por serpente?
No caso de um acidente por jararaca, a região da picada apresenta dor e inchaço, às vezes com manchas arroxeadas e sangramento pelos orificios da picada, além de sangramentos em gengivas, pele e urina. Pode haver complicações como infecção e necrose na região da picada e insuficiência renal. Quadro semelhante ao acidente por jararaca. a picada pela surucucu-pico-de-jaca pode ainda causar vômitos, diarréia e queda da pressão arterial. Na picada por cascavel, o local da picada não apresenta lesão evidente, apenas uma sensação de formigamento; dificuldade de manter os olhos abertos, com aspecto sonolento, visão turva ou dupla são os manifestações características, acompanhadas por dores musculares generalizadas e urina escura. O acidente por coral verdadeira não provoca no local da picada alteração importante; as manifestações do envenenamento caracterizam-se por visão borrada ou dupla, pálpebras caídas e aspecto sonolento.
•  Quais os sintomas de uma pessoa picada por escorpião?
A picada por escorpião leva a dor no local da picada, de início imediato e intensidade variável, com boa evolução na maioria dos casos, porém crianças podem apresentar manifestações graves, como náuseas e vômitos, alteração da pressão sangüínea, agitação e falta de ar.
•  Quais são as aranhas que podem causar acidentes de importância médica no Brasil?
São três os tipos (gêneros) de aranhas: aranha-armadeira ou aranha-da-banana, encontrada em várias regiões do país, com predomínio na região Sudeste e Sul; aranha-marrom, muito comum no Sul, principalmente no Paraná, e viúva-negra, mais encontrada no litoral do Nordeste. A tarântula ou aranha-de-jardim e as caranguejeiras, apesar de muito temidas, não causam acidentes de importância; assim como as aranhas domésticas que fazem teias geométricas.
•  Quais os sintomas de uma pessoa picada por aranha?
A aranha-armadeira causa dor imediata e intensa, com poucos sinais visíveis no local da picada. Raramente crianças podem apresentar agitação, náuseas, vômitos e diminuição da pressão sanguínea. No caso da aranha-marrom, a picada é pouco dolorosa e uma lesão endurecida e escura costuma surgir várias horas após, podendo evoluir para ferida com necrose de difícil cicatrização; raramente podem provocar escurecimento da urina. A viúva-negra leva a dor na região da picada, contrações nos músculos, suor generalizado e alterações na pressão e nos batimentos cardíacos.
•  Quais são as medidas que devo tomar após ser mordida por um animal peçonhento?
•  Lavar o local da picada de preferência com água e sabão;
•  Manter a vítima deitada, evitar que ela se movimente para não favorecer a absorção do veneno;
•  Se a picada for na perna ou no braço, mantê-los em posição mais elevada;
•  Não fazer torniquete: impedindo a circulação do sangue, você pode causar gangrena ou necrose;
•  Não furar, não cortar, não queimar, não espremer, não fazer sucção no local da ferida e nem aplicar folhas, pó de café ou terra sobre ela para não provocar infecção;
•  Não dar à vítima pinga, querosene, ou fumo, como é costume em algumas regiões do país;
•  Levar a vítima imediatamente ao serviço de saúde mais próximo para que possa receber o tratamento em tempo;
•  Levar, se possível, o animal agressor, mesmo morto, para facilitar o diagnóstico;
•  Lembrar que nenhum remédio caseiro substitui o soro antipeçonhento.
•  Como é feito o tratamento dos acidentes por animais peçonhentos?
No caso dos acidentes ofídicos, o soro antiveneno é o único tratamento eficaz. Já para escorpiões e aranhas, os sintomas podem tratados com medidas para alívio da dor, como compressas mornas; caso não haja melhora, o paciente deve ser levado ao serviço de saúde mais próximo para se avaliar a necessidade de soro.
•  O soro pode ser utilizado em casa ou na fazenda, ou deve ser aplicado somente em hospital?
Não se recomenda o uso de soros fora do hospital pois a aplicação deve ser feita na veia e sendo ele produzido a partir do sangue do cavalo, ao ser injetado no organismo humano, pode provocar reações alérgicas que precisam ser tratadas imediatamente. Além disso, é preciso conhecer os efeitos clínicos dos venenos para se indicar o tipo correto e a quantidade de soro adequada para a gravidade.
•  O que acontece se uma mulher grávida for picada? O soro pode ser aplicado?
Não há contra-indicação para aplicação do soro em gestantes, devendo as mulheres ter uma atenção especial pois pode haver descolamento prematura da placenta e sangramento uterino.
•  Em quanto tempo é possível socorrer uma vítima picada por animal peçonhento?
Não há um tempo limite para tratar uma pessoa picada por animal peçonhento, devendo esta ser sempre levada para um hospital para avaliação médica. No entanto, sabe-se o tempo é um fator determinante para a boa evolução dos casos; no caso dos acidentes ofídicos, verifica-se que 6 a 12 horas depois do acidente aumentam os riscos de complicações.
•  Existe algum soro que possa ser utilizado em qualquer acidente por animal peçonhento?
Não existe soro polivalente ou universal. Para cada tipo de acidente existe um soro específico que deve ser aplicado em quantidade proporcional à gravidade. Se uma pessoa picada por jararaca receber o soro para cascavel, além de não neutralizar os efeitos do veneno, pode ainda apresentar reação alérgica a esse soro.
•  O soro pode ser comprado nas farmácias?
Não. Todo o soro produzido no Brasil é comprado pelo Ministério da Saúde que distribui aos Estados. Este, por sua vez, estabelece quais municípios devem receber o soro de modo a permitir que os pacientes recebam o tratamento gratuitamente. A relação dos hospitais que têm o soro está disponível nas secretarias de saúde estaduais.
Fonte: Instituto Butanan





sexta-feira, 19 de agosto de 2011

CORDAS


CORDAS
MSA – SALVAMENTO EM ALTURA
COLETÂNEA DE MANUAIS TÉCNICOS DE BOMBEIROS
As cordas representam o elemento básico do salvamento em altura, tanto que
encontramos diversas literaturas internacionais que utilizam a expressão “resgate com cordas” (rope rescue). Na maior parte das vezes, a corda representa a única via de acesso à vítima ou a única ligação do bombeiro a um local seguro, razão pela qual merece atenção e cuidados especiais.
2.1 Tipos de fibras
As cordas são feitas de fibras naturais (algodão, juta, cânhamo, sisal, entre outras) ou sintéticas. Devido as características das fibras naturais, como a baixa resistência mecânica,sensibilidade a fungos, mofo, pouca uniformidade de qualidade e a relação desfavorável entre peso, volume e resistência, apenas cordas de fibras sintéticas devem ser utilizadas em serviços de salvamento.
Dentre as fibras sintéticas, destacamos:
2.1.1 Poliolefinas (polipropileno e polietileno): são fibras que não absorvem água e são empregadas quando a propriedade de flutuar é importante, como por exemplo, no salvamento aquático. Porém, estas fibras se degradam rapidamente com a luz solar e, devido a sua baixa resistência à abrasão, pequena resistência a suportar choques e baixo ponto de fusão, são contra-indicadas para operações de salvamento em altura (proibidas para trabalhos sob carga).
2.1.2 Poliéster: as fibras de poliéster têm alta resistência quando úmidas, ponto de fusão em torno de 250ºC, boa resistência à abrasão, aos raios ultra-violetas e a ácidos e outros produtos químicos, entretanto, não suportam forças de impacto ou cargas contínuas tão bem quanto as fibras de poliamida. São utilizadas em salvamento, misturadas com poliamida, em ambientes industriais.
2.1.3 Poliamida (nylon): boa resistência à abrasão, em torno de 10% mais resistente à tração do que o poliéster, mas perde de 10 a 15% de sua resistência quando úmido,recuperando-a ao secar. Excelente resistência a forças de impacto. Material indicado para cordas de salvamento em altura.
2.2 Construção da corda
Para a construção de uma corda, as fibras podem ser torcidas, trançadas ou
dispostas sob a forma de capa e alma. As cordas destinadas a serviços de salvamento possuem capa e alma. A alma da corda é confeccionada por milhares de fibras e é responsável por cerca de 80% da resistência da corda. A capa recobre a alma, protegendo-a contra a abrasão e outros agentes agressivos, respondendo pelos 20% restantes da resistência da corda.
CAPA E ALMA
2.3 Cordas dinâmicas e cordas estáticas
2.3.1 Cordas dinâmicas
São cordas de alto estiramento (elasticidade) usadas principalmente para fins
esportivos na escalada em rocha ou gelo. Esta característica permite absorver o impacto,em caso de queda do escalador, sem transferir a ele a força de choque, evitando assim lesões. Sua alma é composta por um conjunto de fios e cordões torcidos em espiral, fechados por uma capa.
CORDA DINÂMICA



2.3.2 Cordas estáticas
São cordas de baixo estiramento (elasticidade) usadas em espeleologia, rapel,
operações táticas, segurança industrial e salvamento, situações que o efeito “iô-iô” é contraindicado e em que se desconsidera o risco de impacto por queda. Para tanto, os cordões da alma são paralelos entre si, ao contrário das dinâmicas, em que são torcidos.
CORDA ESTÁTICA
2.4 Resistência da corda
A resistência de uma corda é estabelecida como carga de ruptura. A corda deve ter uma carga de ruptura várias vezes maior do que a carga que irá suportar. Esta relação entre resistência e carga é conhecida como fator de segurança. O fator de segurança 5:1 é considerado adequado para transportar equipamentos, mas insuficiente se vidas humanas dependem da resistência da corda, quando adotamos o fator de segurança 15:1.considerado adequado para transportar equipamentos, mas insuficiente se vidas humanas
dependem da resistência da corda, quando adotamos o fator de segurança 15:1.
2.5 Características das cordas de salvamento
As cordas de salvamento são cordas estáticas com capa e alma e fibras de
poliamida. De acordo com a norma NFPA-1983/2001, devem ter diâmetro de 12,5mm e carga de ruptura de 4000 kgf.
2.6 Cuidados com a corda
As cordas são construídas para suportarem grandes cargas de tração, entretanto, são sensíveis a corpos e superfícies abrasivas ou cortantes, a produtos químicos e aos raios solares, por isso, atenção:
􀀩 Evite superfícies abrasivas, não pise, não arraste e nem permita que a corda fique em contato com quinas desprotegidas;
􀀩 Evite contato com areia (os pedriscos podem alojar-se entre as fibras, danificandoas);
􀀩 Evite contato com graxa, solventes, combustíveis, produtos químicos de uma
forma geral;
􀀩 Evite que a corda fique pressionada (“mordida”);
􀀩 Não deixe a corda sob tensão por um período prolongado, nem tampouco utilize-a para rebocar um carro ou para qualquer outro uso, senão aquele para o qual foi destinada; e
􀀩 Deixe-a secar à sombra, em voltas frouxas, jamais ao sol, pois os raios
ultravioletas danificam suas fibras.
2.7 Inspeção da corda
A vida útil de uma corda não pode ser definida pelo tempo de uso. Ela depende de vários fatores como o grau de cuidado e manutenção, freqüência de uso, tipo de equipamentos com que foi empregada, velocidade de descida, tipo e intensidade da carga,abrasão física, degradação química, exposição a raios ultravioletas, entre outros.
A avaliação das condições de uma corda depende da observação visual e tátil de sua integridade, bem como de seu histórico de uso

quarta-feira, 17 de agosto de 2011

NÓS


DEFINIÇÕES:
O conhecimento dos nós e amarras é o primeiro passo nos trabalhos de pioneiria. Os nós também são necessários para dar conforto e segurança nos acampamentos e são de grande uso na Marinha, são imprescindíveis nos salvamentos. Muitas vezes, uma vida pode depender de um nó
“bem feito”.

CARACTERÍSTICAS:
Para ser considerado bom um nó deve apresentar as seguintes características:
A – Ser simples de fazer.
B – Apresentar o Máximo de segurança.
C – Apertar a proporção que aumentar a pressão sobre o mesmo.
D – Ser fácil de desatar.
E – Que nunca se desfaz sozinho.

NÓS E SEUS USOS:

Nó Direito - Utiliza-se para unir duas cordas da mesma espessura.

Nó Direito Alceado - Como o Nó Direito simples é utilizado para unir dois cabos da mesma espessura, porém possuí uma alça que desata o nó quando puxada. Geralmente é usado quando o nó direito não é permanente e precisará ser
desfeito mais tarde.
Nó de Escota - Utiliza-se para unir duas cordas de diferente espessura.

Nó de Escota Alceado - Mesma utilidade do escota, só que mais fácil de desatar. é muito utilizado para prender bandeiras na adriça.
Nó em Oito - Utiliza-se para evitar o desfiamento da ponta de uma corda. Utilizado também por montanhistas para unir duas cordas (nó em oito duplo).
Nó Corrediço - Serve para fazer uma alça corrediça em uma corda.
Volta do Fiel - Nó inicial ou final de amarras. Não corre lateralmente e suporta bem a tensão. Permite amarrar a corda a um ponto fixo.
Volta da Ribeira - Utilizado para prender uma corda a um bastão (tronco, galhos, etc.) depois mantê-la sob tensão.
Catau - Utiliza-se para reduzir o comprimento de uma corda sem cortá-la. Serve também para isolar alguma parte danificada da corda, sem deixá-la sob tensão.
Nó Aselha - é utilizado para fazer uma alça fixa no meio de um cabo.
Nó de Arnez - é utilizado para fazer uma alça fixa no meio de uma corda (sem utilizar as pontas).

 Balso pelo Seio - Serve para fazer duas alças fixas do mesmo tamanho em uma corda.
Lais de Guia - Utilizado para fazer uma alça fixa (e bastante segura) tendo em mãos apenas uma ponta da corda.