terça-feira, 25 de setembro de 2012

Auto-segurança no Rappel
Além dos cuidados que devem ser tomados na montagem da descida, é recomendável que cada praticante (principalmente o primeiro a descer) também monte uma segurança complementar.
A auto-segurança pode ser feita utilizando-se nós blocantes (prusik, machard e autoblock), ou aparelhos como o Shunt, fabricado pela Petzl. A vantagem de se usar os nós blocantes é que eles são simples, seguros, leves e baratos.
O nó blocante trava a queda do escalador caso ele perca o controle da velocidade de descida, prendendo-se à corda por atrito, ao ser submetido a uma tensão maior - peso do escalador.
Para fazer o nó, é necessário possuir uma alça de cordelete, com diâmetro de 5,6 ou 7mm e medindo entre 1m a 1,5m, cujas pontas são unidas através do nó de pescador duplo formando uma laçada fechada. Essa alça deve ser enrolada em espiral diretamente na corda



sábado, 22 de setembro de 2012

 Manutenção e vida útil de uma corda
A manutenção e vida útil de uma corda dependem:
1) da freqüência de utilização;
2) da forma de emprego (rapel, escaladas, espéleo, sob tensão,
etc.);
3) da sua manutenção adequada;
4) do excesso de trabalhos mecânicos;
5) dos processos de abrasão sofridos por ela; e
6) da quantidade de raios ultravioletas e umidade que ela
absorve, tendo em vista que eles degradam, pouco a pouco, as
propriedades da corda.

As cordas podem sofrer danos irreparáveis durante sua primeira
utilização, de acordo com os trabalhos executados.
Como avaliar a vida útil de uma corda

As formas de avaliação de uma corda são inúmeras, dentre elas
algumas são de suma importância para definir a sua capacidade de
utilização, bem como o tempo destinado para o emprego das cordas.
Uso intensivo..................................... de 3 meses a 1 ano.
Uso semanal...................................... de 2 a 3 anos.
Uso ocasional.................................... de 4 a 5 anos.

Deverá ser sempre observada a sua operacionalidade, tais como
o uso em: meio líquido, atividades de incêndio, buscas, trações e
tensões, içamentos diversos e até mesmo as formas em que elas são
empregadas nas atividades de rapel.

Situações em que as cordas deverão ser postas fora do
serviço (da atividade-fim)
Existem determinadas situações que levam a corda a ser
inutilizada para a atividade de salvamento, pois sua permanência em
atividades implica em risco à vida do usuário e ao salvamento. Entre
as mais importantes, temos aquelas em que a corda:
1) tiverem suportado uma carga ou impacto violento ou uma
sobrecarga (força superior a carga de trabalho);
2) aparentarem a alma danificada. Essa observação é feita
durante a inspeção da corda. Nesse caso, corta-se a corda.
3) apresentarem grande desgaste na capa; e
4) tiverem contato com reagentes químicos.

Durante a utilização, manutenção e cuidados, evita-se:
- a fricção da corda com quinas (cantos com ângulos) vivas e com
outras cordas.
- pisar nas cordas ou arrastá-las
o contato da corda com areia, terra, óleo, graxa, água suja
etc.
 substâncias que devem ser evitadas no contato com a corda
- que a corda fique sob tensão por muito tempo ou desnecessariamente.
- que a corda fique exposta às intempéries por muito tempo

sexta-feira, 21 de setembro de 2012

Prusik: 
nó blocante utilizado para estabelecer um ponto de tração em determinada posição na corda.
Para executar o nó recomenda-se no mínimo que seja confeccionado com 3 voltas.
Não deve se utilizar em ambientes aquáticos.
Recomenda-se que o diâmetro do cordelete utilizado para este nó tenha em torno de 60% a 70% do diâmetro da corda principal.



terça-feira, 18 de setembro de 2012

Equalizando Ancoragens
A equalização correta de ancoragens reduz potencialmente a carga imposta a cada
proteção através da distribuição da carga (peso). Este é um procedimento de grande utilidade na escalada em rocha, principalmente quando as ancoragens são móveis. O princípio da equalização fundamenta-se no seguinte pensamento: duas proteções que, funcionando isoladamente,provavelmente não suportariam com muita eficiência a carga de uma queda imposta a elas,quando combinadas corretamente, serão mais fortes e suportarão uma maior sobrecarga.
Tendo isso em vista, toda ancoragem, independente de sua natureza; top-hope, rapel,
fixas ou móveis, devem seguir o conceito F.R.E.S.E., que significa:

Forte – Bons sistemas de ancoragens são construídos com proteções sólidas, como uma proteção fixa, uma peça bem entalada ou um bloco imóvel;

Redundante – Sistemas de ancoragens precisam ser montados com múltiplos componentes,pois, no caso de uma proteção falhar, as outras não falharão;

Equalizada – Montar um sistema de ancoragens onde a carga é distribuída para todos os pontos de proteção, reduzindo assim a chance de um deles falhar;

Sem Extensão – O sistema de ancoragem deve ser elaborado de forma tal que, no caso de um dos pontos de proteção falhar, os pontos remanescentes não sofram cargas dinâmicas ou trancos.
A partir desse conhecimento, torna-se necessário o aprendizado desse procedimento e sua distribuição correta para aumentar a segurança dos praticantes de escalada em rocha. Existem inúmeras formas de se realizar uma equalização. Neste primeiro momento nos centraremos na equalização de proteções fixas.
A melhor forma de se equalizar uma ancoragem composta por dois pontos de proteção é a equalização em V . 

No entanto, têm-se observado inúmeras outras formas perigosas de
equalização, como o triângulo americano , também conhecido como triângulo da morte,
visto sua baixa eficiência e inúmeros pontos falhos a serem destacados.
Um dos pontos principais a ser observado em uma equalização é a angulação formada
entre as proteções. Uma regra deve ser sempre lembrada: quanto maior o ângulo formado, maior será a sobrecarga imposta à ancoragem


sábado, 15 de setembro de 2012

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sexta-feira, 14 de setembro de 2012

ANCORAGEM EQUALIZADA
com ancoragem de BACK-UP (Segurança)
A ancoragem equalizada é aquela onde se utiliza DOIS pontos para a ancoragem principal, dividindo assim, toda a tração que cai sobre a corda. É a mais usada e recomendada pois é sem dúvida a mais segura ( E SEGURANÇA NUNCA É DEMAIS!!), porém, usa-se quase o dobro de equipamentos, que na ancoragem simples

Na montagem de uma ancoragem equalizada, vale lembrar que:
O ângulo formado pelas cordas, deve ter de preferência 45 graus, e nunca ultrapassar um ângulo de 120 graus
O "BACK-UP" nada mais é do que uma ancoragem reserva (de segurança) pois se caso a ancoragem principal falhar, todo o sistema é sustentado pelo BACK-UP.
Para a montagem de um "BACK-UP", deve-se levar em conta que:
Esta ancoragem deve estar preparada para segurar sozinho toda a carga do sistema. (Se tudo falhar, o "BACK-UP", provavelmente, será a sua "última chance"!!!!!);
Todo o material que for utilizado no "BACK-UP", deve obrigatóriamente ser mais forte do que utilizada na ancoragem principal;
Ela só será solicitado em caso de pane;
Não deve servir de apoio a qualquer outro sistema.



Ancoragem Artificial:
Este tipo de ancoragem é, provavelmente, a mais utilizada. É feita através da colocação de spits (buchas de aço) diretamente na rocha e posteriormente parafusa-se as chapeletas (argolas de aço).

Ancoragem Artificial:
Este tipo de ancoragem é, provavelmente, a mais utilizada. É feita através da colocação de spits (buchas de aço) diretamente na rocha e posteriormente parafusa-se as chapeletas (argolas de aço).




quinta-feira, 13 de setembro de 2012

Ancoragens
A ancoragem, sem dúvida, é a parte mais importante de todo o sistema, pois de nada adianta uma corda resistente, mosquetões fortes e tudo mais, se não houver nada ao redor para ancorá-los. Basicamente, as ancoragens podem ser de dois tipos: 
Ancoragem Natural:
Podem ser árvores, grandes pedras ou qualquer outro ponto de apoio natural (desde que tenha peso suficiente para não ser arrastado), onde se possa prender todo o sistema. Geralmente uma árvore, de preferência uma de bom diâmetro e com raizes profundas, sempre oferecem uma grande capacidade de tração, sendo neste caso desnecessário a equalização (distribuição do peso entre outros pontos de apoio).
Dicas básicas para ancoragens:

Na hora de laçar uma ancoragem natural (uma árvore, por exemplo), lembre-se:
Nunca laçe diretamente o ponto de apoio com a corda! Utilize fitas expressas ou cordas, envolvendo o ponto de apoio e feche tudo com mosquetões;
Em cada ponto da ancoragem, coloque sempre dois mosquetões com trava;
Nas extremidades da corda, utilize o mesmo tipo de nó usado nas ancoragens para escalada (o "nó de oito" ou o "nó de coelho").


segunda-feira, 10 de setembro de 2012

Montando o Sistema
Depois das ancoragens devidamente preparadas, somente aí o sistema de TIROLEZA é realmente montado, esticando-se a corda que liga as duas ancoragens. Isso pode parecer simples, mas não é! Para a tiroleza funcionar corretamente, a corda deve estar esticada na medida certa, nem muito esticada e nem muito frouxa.

SISTEMA DE TRAÇÃO AUTO-BLOCANTE (com polias)
Para a correta montagem, deve-se utilizar um sistema como este abaixo (sistema de tração auto-blocante c/ polias), onde com o uso de poucos equipamentos pode-se esticar a corda de forma correta e sem muito esforço
LISTA DE EQUIPAMENTOS USADOS NO SISTEMA DE TRAÇÃO:
03 MOSQUETÕES OVAIS;
02 BLOCANTES (COM OU SEM PUNHO);
02 POLIAS (use polias fixas neste caso)