sexta-feira, 29 de junho de 2012



VALE DO CAPÃO-CHAPADA DIAMANTINA-CACHOEIRA DO RIACHINHO
R$ 100,00
DIA 04 DE AGOSTO
INFO: 7811-8905/33897683
Técnica de ascensão e transposição de um nó(ascendendo): 
Essa técnica de ascensão tem como objetivo fazer com que oprofissional transponha uma corda emendada, passando pelo nó existente e continue progredindo até que seja alcançado o seu objetivo.É importante o profissional saber que, quando se emendam duas cordas, deve-se fazer uso de um nó oito com alça na  extremidade livreda corda. Essa alça, futuramente, vai servir de ponto de segurança para o profissional que está ascendendo para executar a transposição. 

                 Desenvolvimento e procedimentos a serem tomados:
- equipe-se corretamente comos materiais bloqueadores;
-equipe-se na corda, primeiramente, com o blocante de punho jácom o estribo conectado, observando a clipagem de sua segurança nesse punho;
- equipe-se na corda com o blocante croll, observando a retiradada elasticidade da corda;
- execute a ascensão até aproximar-se do nó e clipe a suasegurança (longe médio) na alça do nó;
- retire o blocante de punho do cabo e passe-o para a corda acima do nó;
- pise no estribo, aproxime o blocante croll do nó e, em seguida,prepare para retirá-lo da corda e passá-lo para a corda acima do nó,encaixando-o entre esse nó e o punho;
- retire a sua segurança (longe médio) do nó e continue subindoaté alcançar o seu objetivo. 

Armação com blocante, onde:
1 – cabo de sustentação
2 – nó direcionado
3 – longe maior
4 – cadeirinha com o blocante croll (ventral)
5 – estribo6 – blocante croll (ventral)
7 – punho blocante 




quinta-feira, 28 de junho de 2012

Técnica de transposição de um nó (descendo):
Essa técnica de descida tem como objetivo a transposição de um cabo emendado, a passagem pelo nó existente e a continuação dadescida até que seja alcançado o seu objetivo.É importante o profissional saber que, quando se emendam duas cordas, deve-se fazer uso de um nó oito com alça na extremidade livre da corda. Essa alça, futuramente, vai servir de ponto de segurança para o profissional que está ascendendo para executar a transposição.

Desenvolvimento e procedimentos a serem tomados:
- esteja devidamente equipado e com seus materiais bloqueadores
- prepare-se para a descida,inserindo a corda na peça oito ou stop
e clipe-o no mosquetão se, para isso, estiver fazendo uso da peça oito.
 -Insera a corda no blocante de punho, na qual este deverá estar preso ao mini longe da cadeirinha, observando que ele deverá
permanecer com o seu portal de mordentes aberto, simplesmente deslizando na corda.
-inicie a descida e, com uma das mãos, mantenha o punho pronto para a blocagem.
ao aproximar-se do nó, a mais ou menos um palmo, feche oportal de mordentes do punho (blocagem). 

Observação: a distância do punho com relação ao oito deve ser a mesma do oito com relação ao nó.
-continue descendo até que fique completamente no blocante,aliviando o seu peso na peça oito.
 -em seguida, clipe a sua segurança (longe maior) na alça do nó a ser transposto.
 -retire a peça oito da corda e recoloque-a abaixo do nó.
 -equipe-se novamente para a descida, não se esquecendo defazer a blocagem como segurança.
 -pise no estribo e retire o mini longe (desclipando-o do mosquetão) do punho.
 recupere o punho, desfaça a blocagem.
 continue descendo. 


quarta-feira, 27 de junho de 2012



ASCENSÃO USANDO O FREIO OITO
Para o emprego da técnica, é necessário que se:
    -verifique se a corda está fixa.
    - mantenha a peça oito clipada ao mosquetão na posição dedescida.
    - mantenha esse mosquetão travado todo o tempo.- insira a corda na peça (normalmente o seio de cima para baixo).
    - faça a clipagem do mosquetão do longe curto, no elo menor dapeça oito (se for esse o elo que se encontra livre).
    - ajuste a corda até tirar a sua elasticidade e verifique serealmente a peça oito está bloqueando.
    - com o emprego de um dos materiais anteriormente citados(punho, estribo ou nó bloqueador), prepare para dar início à ascensão.- tome posição em pé no material que preparou para servir comoestribo.
    -à medida que você vai tomando a posição em pé, vá,automaticamente, ajustando a corda na peça oito, puxando-a para cimae para o lado, não deixando que se desfaça o bloqueio.
    - durante todo o percurso, siga observando o travamento dacorda e não deixe a peça oito ir para a posição vertical, ela deve permanecer sempre na linha horizontal.
    - após cada bloqueio, eleve o máximo possível o material queestiver sendo utilizado como estribo.
    - ao chegar ao final da ascensão, atente para sair primeiro dapeça oito (usando sempre o estribo como apoio principal de saída).
Observação:
a sua segurança principal deverá ser realizada como longe maior, o qual vai ficar, desde o início, até o final da ascensão,conectado ao material empregado como estribo. Quando tiver de empregar o nó italiano, deve ser preparada uma alça para receber a sua segurança principal



terça-feira, 26 de junho de 2012

Tecnica de  ascensão com o emprego de cordelete:
descrição da técnica
A descrição técnica desse procedimento obedece às seguintes atividades:
verifique se a corda está fixa.
- confeccione o nó autoblocante (com a alça menor do estribo) na corda fixa.
- clipe a sua segurança nesta alça.
logo acima do nó autoblocante do estribo, confeccione um outro nó autoblocante com a alça auxiliar, a qual deve ser enganchada no mosquetão da cadeirinha.
- faça o ajuste da corda retirando a sua elasticidade, deslocandoo conjunto de nós.
- sente-se na cadeirinha e desloque o estribo até que ele deixe ocorpo em uma posição confortável.
- mantenha as pernas flexionadas (calcanhares o mais próximopossível da região glútea), para empregar a técnica correta dedeslocamento.
- force as pernas para baixo, na posição mais verticalizadapossível.
- apóie as mãos na corda, para manter o equilíbrio do corpo.
- eleve o nó da alça presa à cadeirinha o máximo possível, atéque ela se encontre sob tensão.
- sente-se na cadeirinha e eleve o nó do estribo ao máximo.
- desloque-se em movimentos alternados até atingir o seu objetivo.
- no ponto de saída, procure uma posição segura de apoio.
- saia da alça que liga a cadeirinha à corda.
- saia da área de risco.
- providencie sua nova segurança no local, antes de retirar a sua segurança principal que está no estribo.
- retire a sua segurança.
- retire os cordeletes da corda


sexta-feira, 22 de junho de 2012

Trava-quedas: 
esses elementos travam quando submetidos a carga em um sentido de deslocamento, através de uma pressão pontual entre a parte móvel do aparelho e a corda. É muito importante ressaltar que não podem, em hipótese alguma, serem utilizados como descensores, visto que o bombeiro não conseguiria controlar a velocidade de descida se pressionasse a parte móvel do trava-quedas.



quinta-feira, 21 de junho de 2012

Bloqueadores
São aparelhos que, por engastamento ou por pressão pontual, bloqueiam o movimento relativo à corda em um dos sentidos de deslocamento, seja ele vertical, inclinado ou horizontal. Dividem-se em:
Blocantes: utilizam o engastamento provocado por micro-garras que em contato com a capa da corda travam o movimento, obrigando o blocante a se movimentar em apenas
um sentido. Devido ao seu método de travamento, os blocantes não devem suportar cargas maiores que 500 kg. Tal limitação não está fundamentada na matéria prima usada para sua confecção, pois cargas muito pesadas podem provocar danos à capa das cordas, que comprometeriam sua posterior utilização.Existem blocantes para as mais diversas atividades, sendo utilizados principalmente nas técnicas de ascensão e na montagem de sistemas de multiplicação de força. No mercado,são encontrados blocantes de formas e fabricantes variados.




quarta-feira, 20 de junho de 2012

ATC e Plaquetas: São aparelhos que possuem dois
orifícios que mantém as cordas separadas e podem ser utilizados
em cordas individuais ou duplas. Ideal para dar segurança durante
a atividade de escalada, tem a vantagem de não torcerem a corda
como o Freio Oito.
Descensor de Barras: também são fabricados por
empresas diversas, como o Rack, da Petzl; e o Rackong, da Kong.
É utilizado em grandes descidas através da utilização de cilindros
metálicos, que ao serem aproximados ou separados, aumentam
ou diminuem a capacidade de frenagem.





terça-feira, 19 de junho de 2012


Descensores - aparelhos de frenagem:
Descensor de Barras: também são fabricados por empresas diversas, como o Rack, da Petzl; e o Rackong, da Kong.É utilizado em grandes descidas através da utilização de cilindros metálicos, que ao serem aproximados ou separados, aumentam ou diminuem a capacidade de frenagem.


segunda-feira, 18 de junho de 2012

Descensor Auto-blocante: existem no mercado vários
modelos de descensores auto-blocantes, como o Stop, o I’D e o Gri Gri, da marca francesa Petzl; Indy da marca Kong; Double Stop da marca Anthron, SRTE Stop, de fabricação australiana,dentre outros modelos e fabricantes diversos. Há entre eles algumas diferenças relacionadas aos materiais empregados e mecanismos de funcionamento e controle de frenagem. Porém se baseiam no mesmo princípio, em que uma alavanca determina a velocidade do deslocamento vertical através do atrito com a corda. Uma grande vantagem desses aparelhos sobre o Freio Oito é que eles não torcem a corda e também suportam uma maior carga, sem que seja necessário o uso das mãos para segurá-los. O bombeiro pode parar em qualquer ponto da descida
e permanecer com as duas mãos livres para efetuar o serviço ao qual se destina

Descensores - aparelhos de frenagem:
São aparelhos que utilizam o atrito com a corda para controlarem a velocidade de
deslocamento vertical, dentre os quais podemos citar:
Freio Oito: é o descensor mais conhecido e o mais simples de usar. Apresenta-se em formas variadas, que se baseiam no mesmo princípio de freio, através do contato entre a corda e o corpo do descensor. Apesar de ser relativamente barato e permitir o uso do cabo duplo, ele não funciona bem para cargas muito
pesadas, fato que obriga os bombeiros a utilizarem formas alternativas de freio, como no rapel com vítimas, por exemplo, onde se utiliza um mosquetão como redução de força, ou através da confecção de várias voltas no oito para aumentar o atrito. Outro empecilho na utilização do freio oito é que ele “torce” a corda após passar por ela, formando cocas ao longo da corda, se ela estiver apoiada no chão



sábado, 16 de junho de 2012

Capacetes:
Possuem a função primordial de protegerem contra a queda de objetos que possam incidir diretamente sobre a cabeça do bombeiro durante as atividades de salvamento, além de protegerem contra obstáculos em locais baixos ou elementos móveis pendentes. Devem possuir uma jugular que o prenda à
cabeça, e furos para promoverem a ventilação adequada


sexta-feira, 15 de junho de 2012

Cintos individuais de segurança:
Também conhecidos como cadeirinha, arnês ou boldrier, são elementos básicos em uma atividade de salvamento em alturas. Existem diversos tipos de cintos de segurança, mas os mais utilizados são os destinados às atividades de escaladas, que possuem uma proteção acolchoada na região da cintura e das pernas. Os cintos de escalada também possuem o ponto de fixação central numa posição que mantém o Centro de Gravidade de quem o usa acima da cintura pélvica, evitando que o bombeiro venha a girar acidentalmente, podendo até ficar de cabeça para baixo de forma não intencional, o que poderia provocar um acidente. Já os cintos próprios para a atividade esportiva de rapel não são acolchoados e possuem o Centro de Gravidade um pouco mais baixo.
Existem no mercado os cintos de segurança profissionais, com as perneiras e a cintura mais largas, para maior conforto; e pontos de fixação laterais, para possibilitar o posicionamento no trabalho com o uso de cinto talabarte, muito usado nas atividades de corte de árvores, e pontos de fixação no peito e nas costas.
A utilização dos cintos de segurança deve ser acompanhada por um profissional experiente, pois sua colocação exige cuidados redobrados, principalmente no que se refere à colocação correta das fitas nas fivelas, e a fixação de mosquetões nos tirantes das pernas e da cintura. Os porta-materiais dos cintos não deve ser utilizado como elemento de segurança, pois sua resistência é pequena, e destina-se somente a fixação de equipamentos, fitas e cordas auxiliares



quinta-feira, 14 de junho de 2012

Equipamentos de evacuação de vítimas:
Macas: Imprescindíveis na evacuação de
feridos, devem permitir a possibilidade de
deslocamento na horizontal ou na vertical. Podem ser
rígidas ou flexíveis, sendo que as rígidas, por
possuírem uma estrutura metálica, são mais pesadas,
porém mais resistentes. As flexíveis são feitas a partir
de um plástico com grande resistência a abrasão e a
deformação, que lhes confere maior leveza, mas
exigem um maior nível de conhecimento técnico
durante a sua utilização.



quarta-feira, 13 de junho de 2012

Classificação quanto ao diâmetro:
A classificação das cordas quanto ao seu diâmetro é internacionalmente aceita, apesar de poder variar ou ser alterada. Esta classificação é realizada para definir a forma de
emprego dos cabos, sendo:
a) Cordas simples: Cordas com diâmetros superior a 10 milímetros. Tais cordas
devem ser empregadas nos serviços de salvamento em alturas. São utilizadas nas
armações de cabos de sustentação (circuito horizontal) de forma dupla;
b) Cordas de apoio: possuem de 07 a 08 milímetros de diâmetro, sendo utilizadas
principalmente como elemento de segurança individual;
c) Cordeletes: possuem de 04 a 06 milímetros de diâmetro, sendo utilizados como
elementos auxiliares de segurança e nas técnicas de ascensão e auto-resgate;

                  Vocábulos empregados no manuseio com cordas
a) Sistemas de Cordas: conjunto de cordas empregadas em uma mesma atividade;
b) Cabos de Sustentação: em um “sistema de cordas” é aquele que suporta a carga
(objeto, vítima ou bombeiro);
c) Cabo Guia: Podem ser cordas de orientação (cabo guia em busca), direção
(afastando de paredes) ou de arrasto (cabo do vaivém) em qualquer direção;
d) Chicote: São as extremidades de uma corda;
e) Seio: É a parte central de uma corda, situada entre os chicotes (não
necessariamente o meio da corda);
f) Coçado: É um cabo “puído”, danificado;
g) Safar: Procedimento ou manobra de liberar um cabo enrolado;
h) Permear: Procedimento de dobrar uma corda ao meio;
i) Tesar: Procedimento ou ato de se dar tensão a uma corda;
j) Falcaça: É a união dos cordões de uma corda (chicote) por meio de um fio, com a
finalidade de fazer com que sua extremidade não desfie ou se desfaça;
k) Bitola: É o diâmetro da corda expresso em polegadas ou milímetros;
l) Peso: É o seu peso considerado por metro.


terça-feira, 12 de junho de 2012

CORDAS:
Elasticidade:
A elasticidade do cabo poderá influenciar na execução da atividade de salvamento de um modo geral, principalmente nas atividades em altura. Cabos muito elásticos são
prejudiciais para algumas atividades, porém são muito eficientes quando empregados nas atividades de segurança. É importante lembrar que cabos dinâmicos não servem para trabalhos realizados sob tração (cabos de sustentação). Como um cabo guia apresenta um melhor desempenho. As cordas, no que se refere a sua elasticidade, podem ser classificadas em:
a) Estáticas: Cordas normalmente com elasticidade inferior a 5%, absorvem pouco
choque em caso de uma queda. São cabos utilizados em atividades de salvamento
devido à redução do “efeito ioiô” e por permitirem a armação de cabos de
sustentação;
b) Dinâmicas: Cordas com elasticidade superior a 5%. São cabos que se alongam
quando sob tensão, sendo normalmente utilizados para as atividades de escaladas
devido a sua característica de absorver choques em caso de quedas, evitando
prejuízos físicos ao escalador. Não são cabos adequados para as atividades de
salvamento.
Classificação quanto ao diâmetro:
A classificação das cordas quanto ao seu diâmetro é internacionalmente aceita, apesar de poder variar ou ser alterada. Esta classificação é realizada para definir a forma de
emprego dos cabos, sendo:
a) Cordas simples: Cordas com diâmetros superior a 10 milímetros. Tais cordas
devem ser empregadas nos serviços de salvamento em alturas. São utilizadas nas
armações de cabos de sustentação (circuito horizontal) de forma dupla;
b) Cordas de apoio: possuem de 07 a 08 milímetros de diâmetro, sendo utilizadas
principalmente como elemento de segurança individual;
c) Cordeletes: possuem de 04 a 06 milímetros de diâmetro, sendo utilizados como
elementos auxiliares de segurança e nas técnicas de ascensão e auto-resgate;


segunda-feira, 11 de junho de 2012

CORDAS:
Manutenção e Acondicionamento
As cordas apresentam uma longa vida útil, se bem manutenidas e acondicionadas, quer seja no seu armazenamento ou transporte. Para tanto, devemos nos ater aos seguintes
parâmetros:
a) Não pisar ou permitir que grandes pesos sejam postos sobre as cordas;
b) Evitar que a corda tenha contato prolongado com areia ou terra, uma vez que os
grãos se incrustam entre as fibras da corda e podem causar o cisalhamento da
mesma;
c) Não deixar a corda sob o sol por intervalos de tempo prolongado;
d) Não permanecer a corda sob tensão desnecessariamente. Após o encerramento das atividades com as cordas, os sistemas de ancoragens devem ser desmontados ou
afrouxados;
e) Não sobrecarregar os nós e as amarrações;
f) Não trabalhar, dentro do possível, com as cordas molhadas;
g) Evitar o aquecimento da capa da corda, com uma descida rápida de rapel, por
exemplo, pois tal aquecimento pode cristalizar as fibras da capa e diminuir sua
resistência (lembrar que 15 a 20% da resistência de uma corda se concentra em sua
capa);


domingo, 10 de junho de 2012

MATERIAL COLETIVO DE SALVAMENTO EM ALTURAS
Cordas
Fabricação
Geralmente, as cordas utilizadas nas atividades de salvamento em alturas possuem
diâmetro entre 9 e 12 milímetros, e possuem as seguintes configurações:
a) Cordas torcidas: são fabricadas enrolando as fibras em fios, os fios em cordões, e os cordões se enrolam até formarem a corda. Possuem a vantagem de permitirem a
visualização de toda a corda e o inconveniente de todas as fibras estarem
submetidas à abrasão. Sob baixa tensão, como no rapel negativo, tendem a girar; e
são propensas a enrijecerem, além de dificultarem a confecção de nós e
amarrações;
b) Cordas de 8 ou 16 pernas trançadas: são fabricadas trançando oito ou dezesseis
fibras de nylon ou polietileno. Vantagens: boa resistência à abrasão e grande carga
de ruptura. Desvantagens: são suscetíveis ao encolhimento e formam “cocas”
facilmente;
c) Cordas com alma e capa: Neste grupo se encontram as cordas dinâmicas e
estáticas, largamente empregadas nas atividades de salvamento em alturas. A alma
é responsável por 80-85% de sua carga de ruptura. A capa suporta 15-20% da
carga, além de proteger a corda contra a abrasão e a contaminação por sujidades e
produtos químicos. Vantagens: alta carga de ruptura, as fibras da alma são tão
largas quanto à corda, tato muito suave, excelente para confecção de nós mais
apertados que as cordas trançadas. Possuem uma elasticidade mínima sob tensão,
mas com cargas pesadas sofrem um alongamento de 40 a 70% antes de se
romperem. A capa oferece um bom parâmetro de manutenção, pois se ela apresenta
deformidades ou falhas, a corda deve ser descartada;
 Manutenção e Acondicionamento
As cordas apresentam uma longa vida útil, se bem manutenidas e acondicionadas, quer seja no seu armazenamento ou transporte. Para tanto, devemos nos ater aos seguintes parâmetros:
a) Não pisar ou permitir que grandes pesos sejam postos sobre as cordas;
b) Evitar que a corda tenha contato prolongado com areia ou terra, uma vez que os
grãos se incrustam entre as fibras da corda e podem causar o cisalhamento da
mesma;
c) Não deixar a corda sob o sol por intervalos de tempo prolongado;
d) Não permanecer a corda sob tensão desnecessariamente. Após o encerramento das atividades com as cordas, os sistemas de ancoragens devem ser desmontados ou
afrouxados;
e) Não sobrecarregar os nós e as amarrações;
f) Não trabalhar, dentro do possível, com as cordas molhadas;
g) Evitar o aquecimento da capa da corda, com uma descida rápida de rapel, por
exemplo, pois tal aquecimento pode cristalizar as fibras da capa e diminuir sua
resistência (lembrar que 15 a 20% da resistência de uma corda se concentra em sua
capa);h) Não permitir que as cordas entrem em contato com produtos químicos, incluindo os derivados de petróleo, como querosene, gasolina ou diesel;
i) Se as cordas estiverem sujas, lavá-las com detergente neutro, e secá-las estendidas
sob a sombra, sem tensão;
j) E, principalmente, evitar a abrasão das cordas com arestas vivas, o que pode causar
inesperadamente a sua ruptura. As cordas são mais vulneráveis ao corte sob tensão
do que as fitas.
k) As cordas devem ser acondicionadas em um local seco e limpo, longe da umidade e
da luz solar, podendo ser utilizados os seguintes métodos:
i) Oito: método para cordas estáticas com comprimento acima de 50 metros;
ii) Anel ou Coroa: para cordas dinâmicas ou para cordas estáticas com
comprimento inferior a 50 metros;
iii) Andino ou charuto: utilizado principalmente em operações em montanha, em
que a corda deve estar firmemente atada ao corpo do bombeiro que a estiver
transportando;
iv) Corrente: para diminuir o comprimento dos cabos. Utilizada em situações que
haja dificuldade de lançar a corda através do método tradicional. Num rapel em
uma montanha, por exemplo, o bombeiro desce safando a corda, a fim de evitar
que ela se enrole em alguma raiz ou gravatá;
v) Sacola: método empregado para acomodar cabos para as atividades com o
emprego em aeronaves e em tentativas de suicídio.


sábado, 9 de junho de 2012

Materiais:
As fibras naturais têm sido eliminadas na confecção de cordas empregadas em
salvamento em alturas, uma vez que se decompõem com o tempo e não suportam muita
carga, além de possuírem baixa capacidade de amortecimento, quando comparadas com
as fibras sintéticas. A poliamida, por exemplo, amortece oito vezes mais que o cânhamo e
27 vezes mais que um cabo de aço.
Para elaborar cordas sintéticas, são utilizadas três fibras fundamentais: polipropileno,
poliéster e poliamida.
As cordas produzidas com polipropileno, também conhecido como Olefin ou Meraklon,
flutuam em meio líquido e não se deterioram com a umidade, são resistentes a diversos
produtos químicos, as abrasões e a torções. Tem como inconveniente uma reduzida
carga de ruptura e se deterioram rapidamente quando expostas aos raios solares e ao
calor, além de possuírem uma capacidade de amortecimento 60% inferior à poliamida.
As cordas produzidas com poliéster, também conhecido como Dacron, Terilene, Tergal ou
Trevira, são muito resistentes a abrasões e a torções, possuem uma carga de ruptura
elevada, mas são pouco elásticas. Estas cordas são resistentes à água, produtos
químicos, luz solar e temperaturas elevadas. Não absorvem água e não diminuem
demasiadamente sua resistência quando molhadas, além de serem menos
amortecedoras que o nylon.
A poliamida, também conhecida como Nylon, Perlon, Enkalon, Lilion ou Grilon, possui
elasticidade, resistência à abrasão, aos raios UV e a produtos químicos similares ao
poliéster. Quando molhado perde de 10 a 20% de sua resistência, podendo chegar a
30%, mas possui uma grande elasticidade e alta absorção de umidade.
ARAMIDA: Este é o mais novo tipo de fibra sintética utilizada na confecção de cordas.
São produzidas com nome de Kevlar ou Arenka. Possuem características que podem ser
mais bem comparadas com as fibras de aço do que as outras fibras sintéticas devido a
sua grade resistência a ruptura.


sexta-feira, 8 de junho de 2012

FUNDAMENTAÇÃO TÉCNICA:
MATERIAL COLETIVO DE SALVAMENTO EM ALTURAS
Cordas
Podemos assegurar que, dentro da vertente de segurança, a corda é o elemento mais
importante para o bombeiro nas atividades de salvamento em alturas, o que lhe
garante uma maior atenção, além de cuidados de manutenção e acondicionamento redobrados


quinta-feira, 7 de junho de 2012

RESGATE COMPLEXO
Trata-se do resgate de vítimas que apresentam grandes lesões, como: suspeita de fratura
na coluna, no fêmur ou no úmero; hemorragias importantes; traumatismo craniano ou
abdominal, etc. Deve ser realizado por uma equipe de no mínimo quatro bombeiros.
Técnicas de içamento
Em certas condições, a vítima deverá ser removida de alguma depressão natural ou
estrutura urbana. Seja qual for a situação, o içamento de uma maca, as vezes
acompanhada de um socorrista, é tarefa pesada para qualquer equipe, exigindo perfeito
domínio da utilização de roldanas, blocantes e sistemas de multiplicação de força.
A multiplicação de forças está relacionada ao número de roldanas móveis no sistema.
Normalmente utiliza-se o sistema 3:1, onde o peso do objeto ou da vítima a ser içada é
reduzido a um terço do valor original. Os demais sistemas que oferecem uma
multiplicação maior também demandam mais materiais, o que os inviabiliza.





quarta-feira, 6 de junho de 2012

Resgate acessando a vítima por baixo e sem cabo extra
i) Subir com blocantes até a vítima;
ii) Clipar longe menor na vítima;
iii) Transpor a vítima;
iv) Equipar o outro blocante no cabo;
v) Pegar o cabo abaixo da vítima, fazer uma alça e conectar no punho;
vi) Equipar oito e blocar;
vii) Retirar blocantes ventral e de punho;
viii)Passar estribo no punho de resgate e clipar na vítima;
ix) Fazer pêndulo e conectar minilonge na vítima;
x) Desfazer blocagem e descer.

d) Resgate acessando a vítima por baixo com cabo extra
i) Subir com blocantes até a vítima;
ii) Transpor a vítima;
iii) Equipar punho de resgate;
iv) Clipar estribo e a ponta do cabo extra na vítima;
v) Fazer pêndulo;
vi) A segurança ajusta e trava o cabo extra;
vii) Soltar o oito da vítima;
viii)A segurança desce a vítima;
ix) Mudar de subida para descida;
x) Recuperar material e descer



terça-feira, 5 de junho de 2012

Descida no mesmo cabo da vítima - VALDOTAN
i) Trançar o valdotan no cabo da vítima e descer até o ponto em que se possa
alcança-la com braço;
ii) Passar o longe maior por dentro do mosquetão do valdotan e clipar na
cadeirinha da vítima;
iii) Apoiar com os pés na vítima e retirar o mosquetão do socorrista que está
preso ao mosquetão do valdotan. O socorrista e vítima ficarão unidos
apenas pelo longe maior que estará com o seio preso ao valdotan;
iv) Nivelar a vítima na mesma altura do socorrista;
v) Clipar o mini-longe na vítima;
vi) Recolher o oito da vítima, a mesma ficará presa no longe maior e no mini
longe do socorrista;
vii) Equipar oito e mola no cabo e fazer uma blocagem. Utilizar mola de
redução;
viii)Descer o valdotan até tensionar o oito;
ix) Desfazer a blocagem e descer puxando o valdotan como segurança extra.



segunda-feira, 4 de junho de 2012

Autoresgate preservando o cabo da vítima:
a) Socorrista descendo em outro cabo
i) Fazer ancoragem, lançar um cabo de descida, e descer próximo a vitima
utilizando o longe curto conectado ao cabo da mesma;
ii) Descer até a vítima usando mola de redução;
iii) Fazer blocagem (nó de mula) quando estiver próximo à vítima, tomando
cuidado para ficar um pouco acima da mesma;
iv) Equipar o longe maior na cadeira da vítima;
v) Equipar o blocante punho no cabo de descida
vi) Passar o estribo (singelo) dentro da mola do blocante punho e conectar a
ponta na cadeira da vítima;
vii) Pisar no estribo e içar a vítima, alinhando-a na mesma altura que o
socorrista;
viii) Clipar o mini-longe na cadeirinha da vítima, ficando o peso desta no minilonge;
ix) Recuperar e retirar o ascensor de punho
x) Retirar o oito da vítima;
xi) Desblocar e descer;