sábado, 9 de junho de 2012

Materiais:
As fibras naturais têm sido eliminadas na confecção de cordas empregadas em
salvamento em alturas, uma vez que se decompõem com o tempo e não suportam muita
carga, além de possuírem baixa capacidade de amortecimento, quando comparadas com
as fibras sintéticas. A poliamida, por exemplo, amortece oito vezes mais que o cânhamo e
27 vezes mais que um cabo de aço.
Para elaborar cordas sintéticas, são utilizadas três fibras fundamentais: polipropileno,
poliéster e poliamida.
As cordas produzidas com polipropileno, também conhecido como Olefin ou Meraklon,
flutuam em meio líquido e não se deterioram com a umidade, são resistentes a diversos
produtos químicos, as abrasões e a torções. Tem como inconveniente uma reduzida
carga de ruptura e se deterioram rapidamente quando expostas aos raios solares e ao
calor, além de possuírem uma capacidade de amortecimento 60% inferior à poliamida.
As cordas produzidas com poliéster, também conhecido como Dacron, Terilene, Tergal ou
Trevira, são muito resistentes a abrasões e a torções, possuem uma carga de ruptura
elevada, mas são pouco elásticas. Estas cordas são resistentes à água, produtos
químicos, luz solar e temperaturas elevadas. Não absorvem água e não diminuem
demasiadamente sua resistência quando molhadas, além de serem menos
amortecedoras que o nylon.
A poliamida, também conhecida como Nylon, Perlon, Enkalon, Lilion ou Grilon, possui
elasticidade, resistência à abrasão, aos raios UV e a produtos químicos similares ao
poliéster. Quando molhado perde de 10 a 20% de sua resistência, podendo chegar a
30%, mas possui uma grande elasticidade e alta absorção de umidade.
ARAMIDA: Este é o mais novo tipo de fibra sintética utilizada na confecção de cordas.
São produzidas com nome de Kevlar ou Arenka. Possuem características que podem ser
mais bem comparadas com as fibras de aço do que as outras fibras sintéticas devido a
sua grade resistência a ruptura.


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